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Deputado pede demissão de Weintraub ao Conselho de Ética da Presidência

Congresso em Foco

12/12/2019 16:23

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Presidente Jair Bolsonaro e ministro da Educação Abraham Weintraub [fotografo] Marcos Corrêa/PR [/fotografo]

Presidente Jair Bolsonaro e ministro da Educação Abraham Weintraub [fotografo] Marcos Corrêa/PR [/fotografo]
Menos de 24 horas após a passagem de Abraham Weintraub pela Câmara, um parlamentar entrou com uma representação no Conselho de Ética Pública da Presidência da República contra o ministro da Educação. A ratificação de Weintraub às declarações sobre a existência de "plantações de maconha" e produção de "drogas sintéticas em laboratórios" nas universidades públicas brasileiras, motivou Danilo Cabral (PSB-PE) a representar contra ele. > Weintraub grita, chora e diz que está no MEC para defender a classe média Danilo lembrou que, os exemplos da UnB e da UFMG, apresentados pelo ministro, tiveram como desfecho judicial o afastamento das instituições de qualquer envolvimento em ações criminosas. "As ofensas propaladas contra cidadãos, assim como a sistemática divulgação intencional de denúncias falsas,violam, de maneira patente, os princípios constitucionais da administração pública, as regras de conduta ética e caracterizam improbidade administrativa", justificou Danilo Cabral. Desde que assumiu o cargo, em abril, Weintraub tem se envolvido em polêmicas, com críticas e ataques a ações do próprio MEC, das universidades públicas, da comunidade acadêmica, de parlamentares e, até mesmo, com a população. "São incontáveis as declarações desastrosas e absurdas do ministro, que só revelam sua incompatibilidade para ocupar o cargo", afirma Danilo Cabral. Na representação, além daquelas relacionadas às universidades, o deputado elenca outras ofensas e ataques proferidos pelo ministro. Ele cita, por exemplo, a resposta do ministro, em 15 de novembro, a uma seguidora pelo Twitter, que o criticou por comentários contra a república, insinuando sua preferência pela monarquia. Na oportunidade, a seguidora afirmou que, caso o Brasil voltasse a ser uma monarquia, o ministro seria o "bobo da corte". Weintraub, por sua vez, insultou a mãe da usuária, a quem chamou de "égua sarnenta". O Código de Ética da Alta Administração Pública define que "a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público"."A conduta dele viola flagrantemente os pressupostos constitucionais da administração pública, ao passo em que também afronta a todo o conjunto normativo que define os limites éticos para a atuação de um ministro de estado", conclui o deputado. Convocação de Weintraub O ministro da Educação esteve presente na Câmara após convocação para esclarecer as afirmações que fez recentemente de que nas universidades públicas têm plantações de maconha. Abraham Weintraub fez inúmeros ataques à esquerda, ao PT e ao comunismo. Em um longo dia de debates com deputados da oposição, o ministro se emocionou ao falar da mãe e gritou ao se referir a uma deputada do PCdoB. Abraham afirmou que está no Ministério da Educação para defender a classe média. O deputado do Novo, Tiago Mitraud (MG), relembrou que não faz parte da oposição e falou que o ministro não foi convocado por falar das drogas apenas, mas sim porque Weintraub não para de gerar polêmicas. "Em nada justifica ministro a sua predileção por polêmicas", disse Mitraud. O parlamentar relembrou a polêmica publicação do ministro no Twitter em que ele chama a mãe de uma internauta de "égua sarnenta e desdentada". "Se o senhor quer respeito à memória da sua mãe e de sua família, então o senhor também deveria respeitar a mãe alheia", disse Mitraud. "O senhor envergonha as famílias brasileiras. O senhor está em desserviço", disparou o deputado do partido Novo. Em resposta, Abraham Weintraub disse que defende os valores do grupo que está no poder. "Eu me posiciono, defendo os valores que trouxeram esse governo ao poder. O dia que o seu grupo chegar ao poder são outros valores que vão estar lá", respondeu. O ministro afirmou que não defende o mesmo grupo político e econômico que Tiago Mitraud. Abraham declarou que está no governo para defender os interesses da classe média. "Nós dois não defendemos o mesmo grupo. Eu defendo a classe média. Eu estou aqui lutando para que o Brasil seja um país de classe média. Eu quero que todo mundo tenha as mesmas oportunidades", disse o ministro. > Seis de cada dez industriais aprovam Bolsonaro, diz CNI
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