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Presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), concede entrvista.rrFoto: Marcos Oliveira/Agência Senado
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), defendeu nesta quarta-feira (4) que, caso haja uma insatisfação com a posição adotada pelos líderes do Senado, "os liderados substituam seus líderes no ano que vem, que este ano não dá mais".
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A afirmação foi dada na saída do plenário do Senado, quando o senador foi questionado sobre as divergências que parte da casa teve com a posição adotada em relação à prisão em segunda instância.
Na terça-feira passada (26), os líderes do Senado e da Câmara se reuniram na residência oficial da presidência do Senado com o ministro da Justiça, Sergio Moro, em busca de um consenso sobre prisão em segunda instância.
Na ocasião, a maioria entendeu que seria melhor dar prioridade a proposta de emenda à Constituição (PEC) do deputado Alex Manente (Cidadania-SP), em detrimento dos outros projetos que tramitam no Senado.
A decisão, no entanto, não foi um consenso, e a presidente da CCJ do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), afirmou na saída da reunião que a tramitação na casa continuaria. Como reflexo disso, Moro foi à comissão nesta quarta, onde defendeu que o tema seja votado ainda neste ano.
De acordo com Alcolumbre, Simone Tebet tem legitimidade para seguir com a pauta que ela achar conveniente, mas isso vai na contramão do que foi acordado na semana passada pela maioria dos líderes do Senado e da Câmara. "A minha preocupação, que eu já externei para alguns parlamentares, inclusive para ela e para outros senadores, é que nós fizemos um entendimento", afirmou.