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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Marina Barbosa
3/12/2019 | Atualizado às 22:14
Relator do projeto, o deputado Capitão Augusto (PL-SP) diz que a esperança é que esse requerimento seja votado nesta quarta-feira (4), pouco depois de Moro ir ao Senado falar sobre outra de suas pautas: a prisão em segunda instância. Segundo ele, caso o pedido seja aprovado nesta quarta, ainda dá tempo de votar o pacote anticrime na próxima semana. Caso contrário, é possível que a principal proposta do governo para a área da segurança pública fique para o ano que vem.
"Vamos tentar votar amanhã a urgência, porque vai ser muito ruim para o Congresso ter esse pacote aqui o ano todo sem ser votado. É conviver com a corrupção e a impunidade", reforçou o líder do Podemos, José Nelto (GO), que conversou com Moro sobre o assunto nesta terça-feira e disse que o ministro segue confiante na aprovação do pacote anticrime.
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Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, o deputado Alceu Moreira (MDB-RS) também manifestou apoio ao projeto e disse que será possível fazer os "reparos necessários para que esse conteúdo legal seja uma ferramenta verdadeira e com toda a eficiência contra o crime" durante a votação em plenário. Ele ainda admitiu que o ministro fez uma série de propostas em relação a esses ajustes durante a conversa com a bancada ruralista.
"Alguns pontos, por falta de compreensão do grupo de trabalho, ficaram de fora. A questão do plea bargain do acordo penal, a proibição da progressão do preso que se mantém vinculado a uma organização criminosa e o agente disfarçado, por exemplo. Mas tudo isso está sendo objeto de um diálogo saudável com os parlamentares", disse Moro na saída da reunião, pedindo um "recado forte" do Congresso contra o mundo do crime.
O ministro evitou, porém, falar se haverá prejuízos para o pacote anticrime caso a sua votação só ocorra em 2020. "Quem apresenta o projeto sempre quer ver a sua deliberação o quanto antes. Agora, evidentemente a gente respeita as decisões que foram tomadas no Congresso. Há essa expectativa, mas a pauta pertence ao Congresso", afirmou.
Para tentar evitar esse adiamento, contudo, Moro também já se reuniu com a bancada do PSDB e com os deputados do grupo de trabalho do pacote anticrime nas últimas semanas.
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