Após pauta ambiental com Maia, ex-ministros procuram Alcolumbre e Toffoli

Sete ex-ministros do Meio Ambiente reuniram-se na tarde desta quarta-feira (28) com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tratar da pauta ambiental no Congresso Nacional. Veja no vídeo como foi a reunião. O ex-comandantes da pasta também anunciaram que vão reunir-se com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. Uma carta foi entregue a Maia e Alcolumbre nesta quarta-feira. "Nós já protocolamos para o presidente do Senado e proximamente vamos ter um encontro com ele. Assim como o presidente Toffoli, do STF. A nossa ação, dos ex-ministros juntos SBPC, OAB, não para aqui, haverá encontro com presidente do Senado e do Supremo", disse ex-ministro Carlos Minc. No entanto, os encontros ainda não tem data marcada. De acordo com a ex-ministra Marina Silva, na reunião o presidente da Câmara se comprometeu a não criar a comissão especial que permite exploração econômica das terras indígenas e também a não pautar o licenciamento ambiental conforme apresentado pelo deputado Kim Kataguiri (DEM-SP). O texto de Kim é alvo de críticas de ambientalistas por ser muito permissivo no licenciamento ambiental na construção de obras de infraestrutura. Assinam o documento todos os ex-ministros do Meio Ambiente vivos: José Goldemberg (Collor), Rubens Ricupero (Itamar Franco), Gustavo Krause (FHC), Izabella Teixeira (Dilma Rousseff), José Sarney Filho (FHC e Michel Temer), José Carlos Carvalho (FHC), Marina Silva (Lula) , Carlos Minc (Lula)  e Edson Duarte (Michel Temer). Deles, apenas Krause e Goldemberg não participaram da reunião com Maia. A carta também é assinada por entidades da sociedade civil como o Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). >Governadores da Amazônia apoiam discurso de Bolsonaro sobre meio ambiente >Macron vai se reunir com governadores da Amazônia caso Planalto negue ajuda do G7