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Dez medidas de combate à corrupção: veja quem votou contra e quem votou a favor

26/6/2019
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No Senado, os partidos mais fiéis ao Planalto são o PSC e o PL. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Marina Barbosa Apesar do grande apelo popular, o projeto de lei que estabelece dez medidas de combate à corrupção dividiu o Senado nesta quarta-feira (26). Isso porque muitos senadores não concordam com a inclusão da criminalização do abuso de autoridade de juízes e membros do Ministério Público no projeto. Ao todo, 48 senadores votaram a favor, e outros 24 votos contra (veja abaixo como cada senador votou o texto principal). Já a parte mais polêmica, que prevê punição a juízes e procuradores por abuso de autoridade, recebeu 58 votos favoráveis e 8 contrários. A votação, nesse caso, não foi nominal - apenas o Cidadania, o PSB e a Rede se posicionaram contra a medida. NÃO (às dez medidas de combate à corrupção) Alessandro Vieira (Cidadania-SE) Álvaro Dias (Podemos-PR) Arolde de Oliveira (PSD-RJ) Eduardo Girão (Podemos-CE) Elmano Férrer (Podemos-PI) Esperidião Amin (PP-SC) Fabiano Contarato (REDE-ES) Flávio Arns (REDE-PR) Jorge Kajuru (PSB-GO) Jorginho Mello (PL-SC) Juíza Selma (PSL-MT) Lasier Martins (Podemos-RS) Leila Barros (PSB-DF) Luis Carlos Heinze (PP-RS) Major Olimpio (PSL-SP) Marcos do Val (Cidadania-ES) Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) Plínio Valério (PSDB-AM) Randolfe Rodrigues (REDE-AP) Reguffe (S/partido-DF) Rodrigo Cunha (PSDB-AL) Rose de Freitas (Podemos-ES) Soraya Thronicke (PSL-MS) Styvenson Valentim (Podemos-RN) SIM (às dez medidas de combate à corrupção) Acir Gurgacz (PDT-RO) Angelo Coronel (PSD-BA) Antonio Anastasia (PSDB-MG) Carlos Viana (PSD-MG) Chico Rodrigues (DEM-RR) Cid Gomes (PDT-CE) Ciro Nogueira (PP-PI) Confúcio Moura (MDB-RO) Daniella Ribeiro (PP-PB) Eduardo Braga (MDB-AM) Eduardo Gomes (MDB-TO) Eliziane Gama (Cidadania-MA) Fernando Coelho (MDB-PE) Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) Humberto Costa (PT-PE) Irajá (PSD-TO) Izalci Lucas (PSDB-DF) Jader Barbalho (MDB-PA) Jaques Wagner (PT-BA) Jarbas Vasconcelos (MDB-PE) Jayme Campos (DEM-MT) Jean Paul Prates (PT-RN) José Serra (PSDB-SP) Kátia Abreu (PDT-TO) Lucas Barreto (PSD-AP) Luiz do Carmo (MDB-GO) Mara Gabrilli (PSDB-SP) Marcelo Castro (MDB-PI) Marcio Bittar (MDB-AC) Marcos Rogério (DEM-RO) Mecias de Jesus (PRB-RR) Nelsinho Trad (PSD-MS) Omar Aziz (PSD-AM) Otto Alencar (PSD-BA) Paulo Paim (PT-RS) Paulo Rocha (PT-PA) Renilde Bulhões (PROS-AL) Roberto Rocha (PSDB-MA) Rodrigo Pacheco (DEM-MG) Rogério Carvalho (PT-SE) Romário (Podemos-RJ) Sérgio Petecão (PSD-AC) Simone Tebet (MDB-MS) Tasso Jereissati (PSDB-CE) Wellington Fagundes (PL-MT) Weverton (PDT-MA) Zenaide Maia (PROS-RN) Zequinha Marinho (PSC-PA) Duas votações Atendendo a pedido do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), dividiu a votação do Projeto de Lei Complementar 27/2017. Primeiro, os senadores apreciaram o texto-base. Só depois foi levado à votação os artigos que dizem respeito ao abuso de autoridade. Mesmo assim, os líderes de três partidos orientaram suas bancadas a votar contra todo o projeto: Rede, Cidadania e PSB. O Podemos e o PSL liberaram suas bancadas, mas recomendaram voto contrário. "Quem orienta contra é contra tipificar os crimes de compra de votos e de caixa dois", criticou o senador Marcos Rogério (DEM-RO). A senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), por sua vez, explicou que votaria contra porque tinha receio que o projeto voltasse à Câmara. Ela lembrou que, em 2016, a Câmara aprovou o projeto na mesma noite do acidente aéreo que vitimou o time da Chapecoense e disse que, como o texto-base estava "muito bonito", os deputados poderiam voltar a apreciar o projeto sem dar a devida atenção à questão do abuso de autoridade. "Não quero correr esse risco. Prefiro votar contra e começar de novo. Se a Casa tiver pressa, eu protocolo o projeto agora sem esses artigos e a gente pode votar na semana que vem", sugeriu a senadora, que, contudo, não teve a proposta acatada. Nem todos os integrantes do PSL, porém, seguiram a recomendação do líder do partido, o Major Olímpio (SP). Flávio Bolsonaro (RJ) foi o único senador do partido a votar favoravelmente às dez medidas contra a corrupção. Veja como votou cada deputado:   > Entenda as dez medidas de combate à corrupção aprovadas pelo Senado
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