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Congresso em Foco
24/2/2019 | Atualizado às 9:40
>> Brasil manda doações para a fronteira com a Venezuela sob clima de tensão e incerteza
O presidente da Venezuela disse que os cidadãos de seu país não precisam de nada enviado pelo governo brasileiro. "É o que digo a esse país, por exemplo. Mandei uma mensagem. Estamos dispostos, como sempre estivemos, a comprar todo arroz, todo leite em pó, toda a carne. Mas pagando. Não somos mau pagadores. Nem mendigos. Somos gente honrada que trabalha", afirmou. "Trazer caminhões com leite em pó? Compro agora e pago agora. Querem trazer carne? Que venham para os mercados populares", emendou em discurso para uma multidão em Caracas, no qual prometeu defender a Venezuela de intervenções estrangeiras.>> Envio de ajuda humanitária à Venezuela aumenta chance de confronto na fronteira, dizem senadores
Na fronteira com a Colômbia, Guaidó também discursou e conclamou os militares de seu país a abandonarem Maduro. O autodeclarado presidente interino disse aos integrantes das Forças Armadas que eles não devem lealdade a quem queima comida diante de famintos. "[Os militares] não devem nenhum tipo de obediência a quem, com sadismo, decide que não entre ajuda humanitária para o país", afirmou o líder oposicionista, que preside o Parlamento venezuelano. Desde sexta, quatro integrantes da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) são reféns de indígenas venezuelanos nas cercanias da cidade de Santa Elena, na fronteira com o Brasil. Eles foram sequestrados depois que duas pessoas da etnia Pemon foram mortas ao tentar impedir o bloqueio militar à chegada de ajuda internacional. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, a tenente Grecia Del Valle Roque Castillo, uma das sequestradas, faz um apelo ao presidente Nicolás Maduro e ao ministro da Defesa, Padrino López, para que impeçam atos de violência contra os indígenas.>> Vídeo: aos prantos, militar venezuelana sequestrada pede a Maduro que não ataque indígenas
Veja a íntegra da nota do Itamaraty: "Atos de violência do regime Maduro O Governo do Brasil expressa sua condenação mais veemente aos atos de violência perpetrados pelo regime ilegítimo do ditador Nicolás Maduro, no dia 23 de fevereiro, nas fronteiras da Venezuela com o Brasil e com a Colômbia, que causaram várias vítimas fatais e dezenas de feridos. O uso da força contra o povo venezuelano, que anseia por receber a ajuda humanitária internacional, caracteriza, de forma definitiva, o caráter criminoso do regime Maduro. Trata-se de um brutal atentado aos direitos humanos, que nenhum princípio do direito internacional remotamente justifica e diante do qual nenhuma nação pode calar-se. O Brasil apela à comunidade internacional, sobretudo aos países que ainda não reconheceram o Presidente encarregado Juan Guaidó, a somarem-se ao esforço de libertação da Venezuela, reconhecendo o governo legítimo de Guaidó e exigindo que cesse a violência das forças do regime contra sua própria população."Tags
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