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Partido de Bolsonaro criou "candidata laranja" para usar R$ 400 mil de verba pública

Congresso em Foco

10/2/2019 | Atualizado às 13:20

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Bebianno (entre Bolsonaro e Joice) deixou o comando do PSL no dia seguinte à eleição presidencial[fotografo]Vladimir Platonow / Agência Brasil[/fotografo]

Bebianno (entre Bolsonaro e Joice) deixou o comando do PSL no dia seguinte à eleição presidencial[fotografo]Vladimir Platonow / Agência Brasil[/fotografo]
Com o discurso de ética e do novo da política, o PSL do presidente Jair Bolsonaro chegou às urnas em outubro de 2018 com a promessa, sempre repetida pelo capitão da reserva, de que mudaria "tudo isso que está aí". Mas o que foi prometido parece estar longe da prática. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, o grupo do presidente do partido, Luciano Bivar (PE), novo 2º vice-presidente da Câmara, criou em Pernambuco uma "candidata laranja" nas eleições para ter acesso a dinheiro público. Ela recebeu R$ 400 mil do PSL durante o pleito. E apenas 274 votos do eleitorado pernambucano. Aos 68 anos, Maria de Lourdes Paixão concorreu ao posto de deputada federal. Desconhecida do público, inclusive regionalmente, ela foi a terceira mais contemplada em todo o país com verba do PSL - nem a famosa "digital influencer" Joice Hasselmann (PSL-SP), a deputada federal recém-eleita na condição de mais votada da história (1,079 milhão de votos), ou mesmo o presidente Jair Bolsonaro foram tão beneficiados quanto Maria de Lourdes.

> PSL de Bolsonaro briga com bloco governista por comissões da Câmara

> Metade do ministério de Bolsonaro vem de família de políticos ou militares

Segundo a reportagem assinada por Camila Mattoso, Ranier Bragon e Joana Suarez, a direção nacional do PSL enviou os R$ 400 mil do fundo partidário para a conta da candidata em 3 de outubro, a quatro dias da eleição do ano passado. Naquela ocasião, o então presidente interino do partido -  o hoje secretário-geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno - coordenava a campanha de Bolsonaro e reverberava as falas do presidenciável a respeito de luta contra a corrupção, honestidade e nova política. "No caso de Lourdes Paixão, a prestação de contas dela, que é secretária administrativa do PSL de Pernambuco, estado de Bivar, sustenta que ela gastou 95% desses R$ 400 mil em uma gráfica para a impressão de 9 milhões de santinhos e cerca de 1,7 milhão de adesivos, tudo às vésperas do dia que os brasileiros foram às urnas, em 7 de outubro", diz trecho da reportagem da Folha, destacando que a candidata só teve acesso ao dinheiro três dias antes da eleição. "Cada um dos quatro panfleteiros que ela diz ter contratado teria, em tese, a missão de distribuir, só de santinhos, 750 mil unidades por dia -?mais especificamente, sete panfletos por segundo, no caso de trabalharem 24 horas ininterruptas", acrescenta o jornal. Leia a íntegra da reportagem Questionado pela reportagem sobre o assunto, Luciano Bivar negou ter havido candidatura laranja e defendeu o fim da cota de gênero, lei concebida para estimular a participação feminina na atividade política. "A política não é muito da mulher. Eu não sou psicólogo, mas sei disso", disse o presidente do PSL em entrevista à Folha. O presidente do PSL disse ainda não ter sido consultado sobre a aplicação dos R$ 400 mil de dinheiro público a uma candidatura de fachada em seu estado, Pernambuco, onde foi reeleito deputado. Luciano Bivar também defendeu o modo com que a verba do fundo partidário foi utilizada e, segundo ele, tudo está dentro da legalidade. Praxe? A prática eleitoral do PSL envolve outro nome do governo Bolsonaro, este do primeiro escalão. Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL) também é suspeito de ter usado candidatas laranjas em benefício próprio em Minas Gerais. Reportagem da Folha publicada na última segunda-feira (4) revelou que quatro candidatas do PSL em Minas receberam R$ 279 mil do comando nacional do partido, por indicação do próprio Marcelo, justamente com o objetivo de disputar a eleição. Marcelo também é presidente do diretório do PSL em Minas Gerais. Daquele total, informa a reportagem, R$ 85 mil foram destinados oficialmente a empresas de assessores, parentes ou sócios de assessores do ministro. Bolsonaro tem evitado falar sobre os rolos de seus ministros, mas se elegeu prometendo escolhas técnicas para a equipe ministerial, de nomes não envolvidos em corrupção e demais desmandos. Confrontado com a informação sobre o ministro do Turismo, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, defendeu investigação do caso. "Qualquer denúncia tem que ser apurada. Se for verdadeira, é grave", disse.  

> Ministro suspeito de usar candidatas laranjas é exonerado, mas vai voltar após posse na Câmara

> Dois superministros, 13 estreantes no Executivo e seis núcleos de poder. Conheça o ministério de Bolsonaro

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