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"Há possibilidade de as idiotices não serem atos falhos mas virem sendo produzidas de caso pensado, justamente para funcionar como cortina de fumaça para as ações mais polêmicas", opina Paulo José Cunha[fotografo]Valter Campanato / Agência Brasil[/fotografo]
O presidente Jair Bolsonaro deu posse ao seu ministério na tarde desta terça-feira (1º), após receber a faixa presidencial do agora ex-presidente Michel Temer e de discursar no parlatório do Palácio do Planalto. Serão 22 ministros ao todo. Em ato assinado durante a cerimônia, o nome de Roberto Campos Neto foi indicado ao Banco Central. Sua indicação, porém, precisa ser aprovada pelo Senado.
O número é quase metade dos 40 que a ex-presidente Dilma Rousseff chegou a ter, porém maior que os 15 prometidos por ele durante a campanha. O primeiro a ser empossado foi Sergio Moro, que comandará o Ministério da Segurança Pública e Justiça. Titular da Operação Lava Jato na Justiça Federal em Curitiba, Moro foi ovacionado pelo público presente. O juiz foi responsável pela condenação em primeira instância que resultou na prisão do ex-presidente Lula.
Conheça, um por um, os ministros de Bolsonaro
Os demais ministros foram chamados em seguida, um a um. Entre eles, somente nove já trabalharam em funções da administração pública e 13 vão estrear no Executivo. Por formalidade, os cargos serão transmitidos pelos antigos titulares quarta (2) e quinta-feira (3), nos respectivos ministérios. O novo ministério pode ser dividido em seis grupos: o econômico, capitaneado por Paulo Guedes (Economia); o político, com Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Gustavo Bebianno (Secretaria Geral) à frente; o militar, liderado pelo general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional); o da Justiça, comandado por Sério Moro; o ideológico; e o técnico (os dois últimos sem lideranças unificadoras).Repetindo tom de campanha, discurso de Bolsonaro foca em base conservadora Bolsonaro promete “revigorar democracia” e livrar o Brasil da corrupção e da submissão ideológica. Veja a íntegra do discurso de posse