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O respeito à maioria e a importância da oposição

Para Glauco Humai, "o mais importante é continuar com o debate profícuo, democrático e justo, e que não se deixem levar por oportunismos"

Congresso em Foco

31/10/2018 8:00

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[fotografo]Reprodução[/fotografo]

[fotografo]Reprodução[/fotografo]
Se a vida de cada um de nós em sociedade é impossível de ser vivida sem diálogo, a democracia, igualmente, não sobrevive sem debate, sem contraponto. A política, seja ela partidária, empresarial, sindical, social, estudantil ou qualquer outra, se faz com participação ativa e democrática. O confronto de ideias é peça fundamental para definição dos melhores projetos e caminhos a seguir. A ponderação de variáveis, alternativas e possibilidades é regra básica e determinante para o sucesso de qualquer comunidade. É a fórmula para a "construção do consenso" que, quando não é assim formatado, é encontrado pelo voto. Definida uma posição pelo voto ou pelo consenso, isso deve ser mantido, pois confiança e credibilidade são, ou deveriam ser, a mola-motriz da política. Encerrado o processo eleitoral, entramos numa fase de formação de governos, de blocos de apoio, fundamentados no tal presidencialismo de coalizão, que é cascateado para governos estaduais e prefeituras municipais. Através de negociações, naturais do processo democrático, partidos e grupos neutros, ou até mesmo inicialmente opositores, se convencem do projeto vencedor e decidem compor uma base de apoio necessária para que o eleito possa governar. Ainda assim, não existe democracia sem oposição. É salutar ao processo a garantia da palavra à minoria, que fará o contraponto, o questionamento, a fiscalização e até mesmo a sugestão de soluções. Mesmo com a histórica renovação, o Congresso Nacional permanece representado por todas as forças políticas do espectro partidário, abrigando correntes da esquerda à direita. O partido do presidente eleito Jair Bolsonaro, o PSL, por exemplo, obteve um crescimento surpreendente e tornou-se a segunda maior bancada da Câmara dos Deputados. No entanto, foi o PT do candidato derrotado Haddad quem conquistou o maior número de cadeiras. Na Câmara, 30 partidos estarão representados a partir de fevereiro, e no Senado, 21. O mesmo padrão se repete nos 27 governos estaduais, onde as forças ficaram equilibradas com a presença de 13 partidos, fato inédito no país. O partido que mais venceu foi também o PT, mas em apenas 4 estados e para 30 milhões de habitantes. O PSDB terá 3 estados, mas governará para 60 milhões, enquanto o PSL terá também três, porém menos populosos (9 milhões). Nesta mesma onda de mudança que encharcou o país, muitos grupos e movimentos de renovação política, com propostas e ideias interessantes, inovadoras e modernas, não obtiveram o resultado esperado nas urnas. Normal. Faz parte do processo de crescimento e amadurecimento. O mais importante é continuar com o debate profícuo, democrático e justo, e que não se deixem levar por oportunismos e propostas de ocasião. A essência desses movimentos e a palavra acordada devem sempre prevalecer. E o espírito público, base do nascimento destes movimentos, não pode esmorecer. Afinal, em 2020 teremos eleições municipais e em 2022, novas eleições gerais. Há tempo para construir e consolidar propostas viáveis para fortalecer nossa democracia, tornar o Brasil um país mais simples, mais humano e mais sustentável. Que os movimentos continuem firmes em seus propósitos de melhorar a vida de todos. Ainda que não tão vitoriosos nas urnas, eles são de importância fundamental para o país. Sorte e vida longa a todos! Do mesmo autor:

Brasil que nasce das urnas exige parceria e criatividade

O povo escolhe, a democracia agradece

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