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Congresso em Foco
10/10/2018 | Atualizado às 22:34
Paulo Paim (PT) em um plenário vazio" width="700" height="467" /> No registro da Agência Senado, João Capiberibe (PSB) e Paulo Paim (PT) em um plenário vazio - Foto: Jefferson Rudy[/caption]
"Então, eu vou aguardar. A Câmara está dizendo que vai encaminhar um novo texto. Se chegar, eu votarei essa matéria, que é a questão do Funrural. Se não, eu não vou votar com o texto a ser corrigido. Não há tempo para isso, para fazer essa correção. A Câmara tem que nos encaminhar o texto correto, e eu vou aguardar. Se não houver encaminhamento, lamentavelmente eu não vou poder votar a medida provisória, e a pauta continuará trancada", disse Eunício, lembrando que a pauta está trancada justamente pela MP, que perde validade em 5 de novembro.
Renegociação de dívidas
Trata-se da Medida Provisória 842/2018, que versa sobre a renegociação de dívidas rurais (Funrural). Por ter tido a redação original alterada, o texto foi aprovado pela Câmara na forma de projeto de lei de conversão (PLV 25/2018) e, enviado pelos deputados ao Senado, repõe na MP itens vetados pelo governo na sanção da a lei sobre o Programa de Regularização Rural (PRR).
Com estimativa de gasto de R$ 17 bilhões aos cofres públicos, a MP continua em vigência e libera a concessão de descontos, com dois percentuais (70% ou 35%, conforme a data do contrato), exclusivamente para liquidação de dívidas no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A matéria revoga cinco artigos promulgados após a derrubada de vetos presidenciais, como este site mostrou em 3 de abril.
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Deputados conversam em plenário, mas nada votam - Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados[/caption]
Por outro lado, o projeto de lei de conversão resgata os cinco artigos e promove ajustes pontuais, a maioria com referência à data para adesão e à redução de descontos. Os dois textos condicionam a concessão dos benefícios à inclusão das renúncias fiscais na peça orçamentária anual. O governo diz que a proposição modificada gera renúncia fiscal de R$ 17 bilhões, ao passo em que medida provisória promove despesas de R$ 1,5 bilhão.
"Eu vou pedir ao doutor [Luiz Fernando] Bandeira, secretário-geral da Mesa, para fazer um contato com a Câmara sobre a Medida Provisória 3.842. Não vou ler um texto que está equivocado e nem votar uma matéria que não tem a chancela do presidente da Câmara. Então, estou aguardando para destrancar a pauta e votar outras matérias que dependem de destrancamento da pauta", acrescentou Eunício.
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