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Debate dos presidenciáveis na Band: Lula esquecido e Moro ministro

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10/8/2018 7:00

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Candidatos participam do primeiro debate da disputa presidencial  de 2018. A Band tem tido tradição de iniciar os debates eleitorais. Foto: Kelly Fuzaro/Band

Candidatos participam do primeiro debate da disputa presidencial de 2018. A Band tem tido tradição de iniciar os debates eleitorais. Foto: Kelly Fuzaro/Band
A Band realizou na noite de 5ª feira (9) o primeiro debate da eleição de 2018 com candidatos à Presidência da República. O encontro teve início às 22 horas e durou pouco mais de três horas. Oito candidatos participaram: Alvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (Psol), Henrique Meirelles (MDB), Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede). No início da transmissão, os candidatos posicionaram-se em pé, com exceção de Bolsonaro, que permaneceu sentado. O jornalista Ricardo Boechat explicou ao telespectador que o ex-presidente Lula havia sido convidado, mas não teve autorização judicial para deixar a carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde está preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O nome de Lula foi mencionado apenas três vezes durante o debate. Em sua primeira intervenção, Guilherme Boulos se apresentou dando boa noite a Lula, "preso em Curitiba, enquanto Temer está solto em Brasília". A segunda menção ao ex-presidente foi feita por Henrique Meirelles, que perguntava a Geraldo Alckmin sobre a posição do tucano em relação ao programa Bolsa Família, chamado pelo PSDB de "Bolsa Esmola", segundo o ex-ministro. Também foi Meirelles quem mencionou Lula pela terceira e última vez durante o debate, quando falou sobre sua participação no governo do petista. O juiz federal Sergio Moro foi mencionado por Alvaro Dias. O candidato do Podemos afirmou que, se for eleito, convidará Moro para ser ministro da Justiça. Moro também foi citado por Ciro Gomes. O pedetista criticou o juiz por receber auxílio-moradia. A operação Lava Jato esteve mais presente nas falas de Alvaro Dias, cujo eixo do discurso baseia-se em uma proposta de refundação da República. O tema do feminismo foi timidamente abordado por Marina Silva, em comentários sobre o mau serviço no sistema de saúde, que prejudicaria mais as mulheres, segundo a candidata. Alvaro Dias também falou em valorização das mulheres, e mencionou a presidente de seu partido como exemplo. A média de idade dos oito candidatos presentes no debate é de 59 anos. O postulante mais novo é Guilherme Boulos, com 36 anos. Alvaro Dias é o presidenciável mais velho, com 73. Marina Silva é a única mulher e negra entre os candidatos. Economia foi o tema predominante. A aliança de Alckmin com o Centrão foi alvo mais de uma vez. Leia trechos do que disseram os candidatos no debate da Band. Jair Bolsonaro O candidato Jair Bolsonaro (PSL) foi alvo de Guilherme Boulos (Psol), que o chamou de racista, machista e homofóbico. O líder do MTST também questionou Bolsonaro sobre o uso de funcionários fantasmas e o recebimento de auxílio-moradia. O ex-capitão do Exército negou irregularidades. Bolsonaro também foi perguntado sobre a diferença salarial entre homens e mulheres. Defendeu que o Estado não deve interferir. E finalizou: "Brevemente, nós vamos querer um salário igual ao delas". Geraldo Alckmin O tucano Geraldo Alckmin defendeu a reforma trabalhista feita pelo governo Temer: "Acabamos com essa excrescência de imposto sindical". Disse que corrigirá o FGTS pela Taxa de Longo Prazo (TLP). Propôs a abertura do mercado para aumentar a competitividade entre os bancos e baixar os juros. Também falou em reverter a arrecadação do Pasep e do Cofins para investir em saneamento básico. Marina Silva A líder da Rede, Marina Silva, falou de si própria, das dificuldades que enfrentou para ajudar a alimentar sua família, disse que foi analfabeta até os 16 anos. Foi escolhida pela jornalista Lana Canepa para comentar uma pergunta sobre a legislação referente ao aborto. Defendeu o que já está previsto na lei e disse que se houver necessidade de mudança, que seja por meio de um plebiscito. Ciro Gomes O ex-governador do Ceará repetiu uma de suas bandeiras da campanha. Disse que vai limpar o nome de mais e 60 milhões de brasileiros endividados. Também falou que retomará 7 mil obras que estão paradas. Ciro criticou os bancos. Para a questão da Previdência, propôs um novo regime de capitalização. Alvaro Dias O candidato Alvaro Dias falou de sua experiência anterior na política e sustentou um discurso ancorado na refundação da República. Falou contra a corrupção e defendeu a Lava Jato como política de estado permanente. Disse que, se for eleito, convidará o juiz federal Sergio Moro para ser ministro da Justiça. Guilherme Boulos O líder do MTST, Guilherme Boulos, chamou os outros candidatos de "50 tons de Temer". Disse que Bolsonaro foi expulso do Exército por tentar explodir uma bomba. O candidato do PSL teve direito de resposta e negou ter sido expulso. Em suas intervenções, lembrou Marielle Franco, vereadora assassinada no Rio de Janeiro em março. Criticou os banqueiros e o candidato Henrique Meirelles, a quem chamou de "raposa cuidando do galinheiro". E afirmou que fará uma reforma tributária com a taxação de grandes fortunas e a tributação de lucros e dividendos Henrique Meirelles O candidato do MDB ao Planalto, fez um discurso lembrando as passagens que teve nos governos Lula e Temer. Intitulou-se como o candidato do emprego, da renda e do crescimento econômico. Ao responder às críticas de Boulos, disse ser uma pessoa honesta e não ter nenhum processo contra si. Cabo Daciolo As intervenções do candidato do Patriota frequentemente faziam alusão a figuras religiosas. O deputado evangélico chegou a ler uma passagem da Bíblia. Cabo Daciolo afirmou que há provas de que as urnas eletrônicas são fraudadas. Chegou a discursar contra o comunismo. Também disse que baixará o preço do combustível em 50%. Negou que o Brasil passe por uma crise fiscal. E disse que o grande problema da nação é a falta de amor.
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