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Congresso em Foco
13/8/2009 0:07
Fábio Góis
O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, visitou o Congresso no início da noite desta quarta-feira (12), e chegou a discursar no plenário do Senado, em sessão presidida pelo presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Mesmo sem declarações explícitas, a visita de Zelaya foi recebida pelos parlamentares como uma maneira de conquistar o apoio da comunidade internacional contra o golpe militar que o destitui do poder, em 28 de junho.
Embora não tenha pedido ajuda de forma declarada, Zelaya criticou enfaticamente o contexto político em Honduras, direcionando seus ataques para o governo interino encabeçado por Roberto Micheleti, nomeado presidente com o apoio dos militares. Segundo Zelaya, a democracia de Honduras foi maculada por um golpe militar patrocinado por "grupos econômicos e políticos", cuja ação se assemelha a uma guerra em que Constituição, soberania nacional e o próprio povo são violados.
Na ocasião, Mercadante propôs sugestões de apoio a Zelaya, que recebeu do petista cópias de projetos de sua autoria. Uma das proposições elaboradas por Mercadante, um Projeto de Decreto Legislativo (PDS), suspende a tramitação de acordos comerciais firmados entre Brasil e Honduras. Caso seja aprovado pelo Congresso, a validade dos acordos perde validade.
"A opinião pública mundial está chocada e indignada com os recentes acontecimentos ocorridos em Honduras. Com efeito, o anacrônico e absurdo golpe de Estado perpetrado contra o legítimo presidente daquele país representa afronta a todas as consciências democráticas do planeta", diz trecho da justificação do PDS.
Mais cedo, Zelaya se reuniu com o presidente Lula no Centro Cultural Banco do Brasil, onde o núcleo do governo funciona até que seja concluída a reforma do Palácio do Planalto. O presidente hondurenho ouviu de Lula que se empenhará em convencer todos os países democráticos a não reconhecer o governo a ser composto nas eleições de novembro, patrocinadas pelo comando interino.
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