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Caminhoneiros têm reforço de transportadoras contra alta do diesel. Governo não consegue acordo

Congresso em Foco

24/5/2018 | Atualizado às 18:11

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[fotografo]PRF / Divulgação[/fotografo]

Desafio do governo piora com a adesão de outras categorias à greve

  Como foi sinalizado ontem (quarta, 23) por líderes de caminhoneiros, a greve que paralisa o país há quatro dias ganhou reforço de peso hoje (quinta, 24). Passam a combater a alta combustíveis e a política de reajuste de preço da Petrobras empresas transportadoras de carga que, unindo-se à mobilização predominantemente formada por motoristas autônomos, elevam para mais de R$ 1 milhão os caminhões prontos a interromper rodovias e promover carreatas Brasil afora. Além do setor de transporte e abastecimento, motoqueiros, transportadores escolares e motoristas de aplicativos como Uber sinalizam adesão à greve. A informação foi confirmada pelo presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, que abandonou uma reunião na Casa Civil há pouco. Ele não concordou com a sinalização, por parte de algumas entidades, em aceitar o pedido de trégua oferecido pelo governo. Para o dirigente, o movimento só começará a negociar quando o projeto que elimina a incidência de PIS/Cofins sobre o diesel, aprovado às pressas pela Câmara ontem, seja também aprovado pelos senadores e tornado lei com publicação no Diário Oficial da União (DOU).
<< Líder de caminhoneiros quer 180 dias sem reajuste do diesel e avisa: "Governo não tem para onde correr" << Caminhoneiros rejeitam acordo com o governo e deixam Casa Civil prometendo reforçar greve
"As empresas aderiram devido ao preço dos combustíveis, e também porque seus caminhões não conseguem circular", disse o presidente da Abcam, entidade que encabeça a paralisação dos caminhoneiros Brasil afora. Ele calculou em mais de dez dias a retomada da normalidade depois do fim formal da greve. Mas, para que o Senado também aprove o projeto, será necessário uma força-tarefa que altere radicalmente a rotina da Casa, que muito raramente se reúne às sextas-feiras para votar projetos. Diante da gravidade da crise, cujos efeitos levam ao desabastecimento e à escassez de combustíveis em diversos pontos do país, com fortes impactos econômicos, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), desistiu de permanecer no Ceará para uma solenidade e já informou que voltará para Brasília. Com a ordem do dia já encerrada, senadores têm que votar a matéria já nesta sexta-feira (25) para tentar reverter a insatisfação dos caminhoneiros. Mas, além da própria falta de combustível em aeroportos, o que pode inviabilizar o retorno dos parlamentares para a capital federal, há entre os próprios parlamentares objeção à matéria, por motivos diversos. Para tentar uma solução, Eunício anunciou reunião de líderes para as 19h desta quinta-feira. José da Fonseca se disse revoltado e decepcionado com o fato de Eunício ter cogitado permanecer no Ceará, antes de saber que o emedebista voltaria para Brasília. Enquanto o Congresso tenta tomar a frente das providências contra a crise, parlamentares, ministros e representantes de classe desde ontem se reúnem na Casa Civil da Presidência da República. Mas nada de acordo. "Se o governo não atender o que estamos pleiteando vai parar o país", advertiu o dirigente. Seis meses O posicionamento de José da Fonseca em favor da resolução do assunto por meio de legislação negociada no Congresso não é propriamente a mesma do presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), José Araújo Silva. Depois de participar da reunião de mais três horas realizada ontem na Casa Civil, ele declarou ao Congresso em Foco que não adiantam paliativos costurados em gabinetes, mas sim medidas efetivas e imediatas de redução de preços. O objetivo, disse, é garantir estabilidade dos valores por ao menos seis meses. Para o dirigente, a Petrobras tem que reduzir o preço do combustível a patamares aceitáveis, de maneira simples, clara e direta, e mantê-lo de maneira a dar previsibilidade operacional ao setor. "Isso [votação projetos] não adianta. O que nós queremos é que, a cada seis meses, não aumente o óleo diesel", resumiu o líder de classe. José Araújo relatou que, em determinados momentos da primeira reunião na Casa Civil, o clima ficou tenso. A possibilidade de intervenção de forças policiais e do próprio Exército para debelar ações como bloqueios de rodovias chegou a ser cogitada, mas depois os ânimos serenaram. "Teve bate-boca, mas todo mundo entendeu. Agora, a sociedade está ajudando. Se pararmos mesmo, para o Brasil inteiro. E está sendo gozado que até motoristas de táxi, de Uber, motoqueiros estão todos nos apoiando. As pessoas passam batendo palmas para os caminhoneiros, dando água, dando bolacha. Está uma coisa muito bonita. Depois de tantos anos nós chegarmos onde queríamos chegar e fazermos esse Brasil crescer com trabalho. Não é com sacanagem, esse não é o caminho", ponderou.  
<< Postos cobram até R$ 9,99 pelo litro da gasolina em Brasília << Motoristas enfrentam longas filas em Brasília para abastecer veículos
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