Crise nos EUA: Mantega descarta medidas econômicas
Congresso em Foco
21/1/2008 | Atualizado às 21:06
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Mesmo diante da queda preocupante das bolsas de valores em todo o mundo (a Bovespa fechou o dia em baixa de 6,60%), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou hoje (21) o anúncio de novas medidas econômicas para conter o nervosismo do mercado. Segundo Mantega, o Brasil apresenta “uma solidez econômica, e essa solidez tem sido confirmada freqüentemente”.
Atento à conjuntura mundial, Mantega fez menção a uma matéria publicada na mais recente edição da revista inglesa The Economist, especializada em economia, que diz estar o Brasil “sólido e preparado para passar por uma turbulência internacional”. O anúncio do ministro veio em um momento em que a crise imobiliária norte-americana agrava a situação dos mercados em todo o mundo, levando os governos a preparar seus mercados internos para um eventual colapso.
Mais cedo, o próprio presidente Lula declarou, momentos antes de nomear o novo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que o país não tem por que se preocupar em relação à economia. “Tive uma conversa com o ministro da Fazenda [Guido Mantega], vou ter outra conversa com ele e com o presidente do Banco Central [Henrique Meirelles]. Nós não temos nenhuma razão para não estarmos tranqüilos", declarou o presidente.
Segundo Mantega, mesmo um eventual enfraquecimento do mercado internacional não será capaz de causar grandes danos ao Brasil, embora possa gerar um natural efeito de baixa nas movimentações financeiras das bolsas de valores e da balança comercial. “Onde poderia haver alguma repercussão seria justamente na balança comercial. Ainda assim [o saldo comercial] continuará bastante positivo”, assegurou o ministro. (Fábio Góis)
Atento à conjuntura mundial, Mantega fez menção a uma matéria publicada na mais recente edição da revista inglesa The Economist, especializada em economia, que diz estar o Brasil “sólido e preparado para passar por uma turbulência internacional”. O anúncio do ministro veio em um momento em que a crise imobiliária norte-americana agrava a situação dos mercados em todo o mundo, levando os governos a preparar seus mercados internos para um eventual colapso.
Mais cedo, o próprio presidente Lula declarou, momentos antes de nomear o novo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que o país não tem por que se preocupar em relação à economia. “Tive uma conversa com o ministro da Fazenda [Guido Mantega], vou ter outra conversa com ele e com o presidente do Banco Central [Henrique Meirelles]. Nós não temos nenhuma razão para não estarmos tranqüilos", declarou o presidente.
Segundo Mantega, mesmo um eventual enfraquecimento do mercado internacional não será capaz de causar grandes danos ao Brasil, embora possa gerar um natural efeito de baixa nas movimentações financeiras das bolsas de valores e da balança comercial. “Onde poderia haver alguma repercussão seria justamente na balança comercial. Ainda assim [o saldo comercial] continuará bastante positivo”, assegurou o ministro. (Fábio Góis)
