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CNJ libera adicional por audiência de custódia aos juízes do Rio, mas limita ao teto constitucional

Congresso em Foco

7/3/2018 8:45

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[caption id="attachment_326616" align="aligncenter" width="579" caption="A presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministra Cármen Lúcia, votou favorável ao pagamento do adicional"][fotografo]Luiz Silveira/Agência CNJ[/fotografo][/caption]  O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou o pagamento de adicional no salário de juízes do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) por audiência de custódia realizada. A determinação, no entanto, limita o pagamento até o teto constitucional de R$ 33,7 mil. A decisão validou o ato normativo do tribunal que remunerava os juízes que acumulavam as duas funções. Na decisão, os conselheiros entenderam que o valor não pode ser considerado indenizatório, como previsto na resolução do TJRJ, mas sim remuneratório e, portanto, está sujeito ao teto constitucional. A remuneração extra correspondia a um terço do salário do magistrado, cerca de R$ 9,6 mil.
<< Juízes se livram de R$ 360 milhões de Imposto de Renda com auxílio-moradia e outros penduricalhos
A maioria, dez votos a favor e dois contra, do plenário do CNJ seguiu o voto divergente apresentado pelo conselheiro Aloysio Corrêa da Veiga. Apenas o relator do processo, Márcio Schiefler, e o conselheiro Valdetário Andrade foram contra. Os pagamentos estavam suspensos desde dezembro de 2017, quando liminar do conselheiro Márcio Schiefler atendeu a questionamento do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Rio de Janeiro. O tribunal tem autonomia administrativa para decidir sua política remuneratória, de acordo com o entendimento da maioria, mas deve seguir a Resolução CNJ n. 13, que trata da aplicação do teto remuneratório constitucional e do salário dos magistrados brasileiros. A presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, destacou o volume de trabalho que é acrescentado à rotina produtiva de um juiz quando este acumula as atividades desempenhadas em sua vara com a realização de audiências de custódia. "Muitos juízes se desdobram para dar uma resposta à sociedade. Muitas vezes, passam 12 horas trabalhando. Algumas varas criminais que visitei recentemente têm mais de mil processos no acervo e o juiz só conta com um servidor para auxiliá-lo", afirmou a ministra. Com a Resolução CNJ 213, editada em 2015, os tribunais começaram a ouvir homens e mulheres presos em até 24 horas do flagrante. Na audiência, o juiz verifica a legalidade da detenção e a ocorrência de tortura contra o custodiado, com a participação do Ministério Público, da Polícia e da defesa do acusado. A polícia aponta falta de recursos humanos e materiais para escoltar presos ao local das audiências. Para contornar o déficit de magistrados diante da demanda atual, tribunais escalam juízes em sistema de plantão para dar conta da quantidade de audiências de custódia realizadas diariamente. A exemplo da justiça de outros estados, a administração do TJRJ editou uma resolução em 2015 para incentivar os juízes a realizar audiências de custódia no estado, porém não seguiu a norma do CNJ sobre o teto remuneratório da categoria.
<< Juízes do Rio de Janeiro são campeões em penduricalhos
Campeões em penduricalhos Alvo de discussão nos últimos dias, os penduricalhos, como são chamados os auxílios somados ao salário da magistratura, alavancam a remuneração dos juízes em todo o país. No Rio de Janeiro, os juízes fluminenses são campeões no recebimento de vantagens sobre os salários. No estado, os magistrados têm direito a auxílio-moradia, auxílio-saúde, auxílio pré-escola, auxílio-educação, auxílio-alimentação e auxílio-transporte. O levantamento foi realizado pelo jornal O Globo e divulgado no último mês com base nas informações repassadas pelas cortes ao CNJ. Somente em dezembro, essas indenizações aos magistrados custaram mais de R$ 6,9 milhões aos cofres públicos do Rio de Janeiro. Do total, R$ 3,7 milhões foram gastos em auxílio-moradia, que, conforme mostrou o jornal, se multiplicado por 12 meses, chega a mais de R$ 44,4 milhões ao ano.  Atualmente, os magistrados recebem R$ 4,3 mil de auxílio-moradia.
>> Auxílio-moradia vai custar mais de R$ 2 bilhões; Justiça trabalhista, Itamaraty e MP puxam gastos << Gastos da União com auxílio-moradia disparam e bancariam 18 milhões de benefícios do Bolsa Família
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