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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Joelma Pereira
28/1/2018 | Atualizado às 19:08
[fotografo]Agência Senado[/fotografo][/caption]
O líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), afirmou que o partido não abrirá mão de lançar a candidatura do ex-presidente Lula à Presidência da República. "Se prenderem Lula, ele vai ser candidato preso. Lula vai ser candidato de todo jeito. Mesmo preso", declarou o parlamentar em entrevista publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, neste domingo (28).
De acordo com Lindbergh, como a impugnação da candidatura só poderá ocorrer em setembro, após o prazo de registro dos candidatos, Lula será registrado pela legenda no dia 15 de agosto. "Se eles acham que prendendo vão tirar Lula da eleição, já tomamos nossa decisão. A gente quer que o povo opine sobre o que está acontecendo. Ele vai ser um candidato mais forte ainda", ressaltou.
Sobre uma possível prisão em período de campanha, o senador afirmou que os integrantes do partido farão a campanha pelo ex-presidente. "Tem programa dele, gravações. Vai aparecer o povo falando. Vamos fazer um escarcéu. Vamos dizer que a prisão é uma injustiça que só o povo pode corrigir", ponderou.
<< Leia a entrevista na íntegra no site do jornal Folha de S. PauloLindbergh disse ainda que, apesar da insegurança dos partidos em formar aliança com o PT após a condenação do ex-presidente em segunda instância, a força eleitoral de Lula será determinante para que as alianças ocorram. No entanto, ele ponderou que "Lula não precisa de uma grande aliança partidária para se eleger". "Estamos com um discurso forte. Todos esses ataques estão fazendo o Lula crescer cada vez mais. Se prenderem o Lula, aí, meu amigo, é vitória no primeiro turno. Vai haver uma comoção neste país", ressaltou em entrevista concedida à jornalista Cátia Seabra. O resultado adverso de 3 a 0 no julgamento do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que confirmou a condenação do ex-presidente em segunda instância no caso triplex, bem como aumentou sua pena de prisão de 9 para 12 anos de prisão, jogou um balde de água fria nas pretensões da defesa do ex-presidente de protelar a decisão final e até mesmo pedir um novo julgamento por meio dos chamados embargos infringentes. Como não teve nenhum voto favorável e ninguém que divergisse da pena imposta, Lula só poderá questionar aspectos formais da sentença, sem possibilidade de revisão do mérito. Nesse cenário, além de ficar mais distante das urnas, por causa da Lei da Ficha Limpa, o petista ainda corre risco de ser preso antes da eleição
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