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Meio Ambiente

PL do Pantanal é incapaz de impedir perda do bioma, alertam ONGs

Entidades de proteção ao meio ambienta alertam que projeto de lei do Senado não estabelece mecanismos eficazes de proteção ao Pantanal

Congresso em Foco

4/7/2024 20:00

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Entidades de proteção ao meio ambienta alertam que projeto de lei do Senado não estabelece mecanismos eficazes de proteção ao Pantanal. Foto: Lucas Neiva/Congresso em Foco

Entidades de proteção ao meio ambienta alertam que projeto de lei do Senado não estabelece mecanismos eficazes de proteção ao Pantanal. Foto: Lucas Neiva/Congresso em Foco
Diversas organizações não-governamentais especializadas em proteção ao meio ambiente, incluindo a SOS Pantanal e a WWF Brasil, produziram uma nota técnica para avaliar os possíveis efeitos do Projeto de Lei 5482/2020, que tramita na Comissão de Meio Ambiente do Senado, com o objetivo de estabelecer os princípios de uma política de proteção ao Pantanal. De acordo com os pesquisadores, o texto atual não apresenta mecanismos capazes de preservar o bioma, que enfrenta uma crise profunda com o alastramento de incêndios em larga escala. O projeto, apresentado pelo ex-senador Wellington Fagundes (PL-MT) e sob relatoria de Jayme Campos (União-MT), ganhou força no Senado diante do brusco aumento observado no índice de incêndios que atingem o Pantanal em 2024: apenas nos primeiros cinco meses do ano, a região acumulou 880 focos de queimadas, representando o segundo maior acúmulo desde 2009. O único ano com maior perda de vegetação para o fogo na última década foi 2020, com mais de 2,1 alertas no mesmo período. Apesar da urgência para a aprovação de leis que criem condições de preservação do Pantanal, a nota técnica aponta para uma série de medidas importantes que foram retiradas no último substitutivo do projeto, inviabilizando ações efetivas de controle dos incêndios e de demais fatores de desmatamento do bioma. "Dessa forma, o projeto de lei não atende à necessidade de se ter uma lei especial para o bioma, muito menos assegura a sua devida proteção", concluem as entidades. A primeira mudança feita no substitutivo que compromete a efetividade do projeto foi a retirada da Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai, conhecida como Cabeceiras do Pantanal, da área a ser protegida pela nova lei. Seus rios são o ponto de origem do alagamento natural que caracteriza o bioma, e a ausência de proteção legal acaba por fragilizar a preservação de toda a região. "Uma vez interrompido o fluxo hídrico para a parte baixa, o Pantanal sofrerá intensa seca e degradação como consequência direta; condição, inclusive, já observada", alertam as instituições. A bacia sofre hoje com forte ocupação rural, voltada para a criação extensiva de gado. As entidades também destacam a falta de critérios de licenciamento ambiental que levem em consideração a fragilidade do bioma, com o texto atual preservando atividades nocivas à dinâmica dos rios e aos ecossistemas locais, como agropecuária com uso intensivo do solo nas regiões mais altas do Pantanal, instalação de barragens, mineração em larga escala e garimpo. Também chamou atenção dos autores do estudo a falta de políticas de proteção e expansão das reservas naturais, bem como de reservas indígenas e de povos tradicionais. O texto ainda carece de instrumentos de restauração de áreas degradadas e nascentes, de fortalecimento dos órgãos de prevenção e combate a incêndios, ou de gestão e estímulo a serviços econômicos que garantam o desenvolvimento sustentável dos municípios do Pantanal. Por outro lado, as entidades avaliam que a solução mais adequada para o projeto não é o seu arquivamento. "Considera-se que o PL é o início de um texto que pode vir a ser adequado para assegurar a preservação do Pantanal", pondera a nota técnica. Essa preservação, porém, só será possível se a versão final acrescentar comandos mais incisivos, como a proibição do uso intensivo do solo e a inclusão da Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai. Confira a íntegra da nota técnica:
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