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Eleições 2026

Analistas apontam o futuro da extrema-direita sem Bolsonaro. Assista

Com a possibilidade de Jair Bolsonaro ficar inelegível, outros líderes podem assumir seu espaço na extrema-direita.

Congresso em Foco

25/6/2023 | Atualizado às 9:41

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As falas de Bolsonaro gravadas, e apresentadas pela Polícia Federal ao Supremo Tribunal Federal, por conta de uma série de investigações que remontam à delação do ex-ajudante de ordens (de Bolsonaro) Mauro Cid, revelam afirmações, profundamente incriminadoras. Foto: Alan Santos/PR

As falas de Bolsonaro gravadas, e apresentadas pela Polícia Federal ao Supremo Tribunal Federal, por conta de uma série de investigações que remontam à delação do ex-ajudante de ordens (de Bolsonaro) Mauro Cid, revelam afirmações, profundamente incriminadoras. Foto: Alan Santos/PR
Na última quinta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou o julgamento da ação levantada pelo PDT contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de utilizar o aparato da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e do Palácio da Alvorada para conspirar contra o processo eleitoral, transmitindo em rede pública seu pronunciamento a embaixadores, em 2022, em que utilizou-se de informações falsas para tentar descredibilizar a segurança das urnas eletrônicas. Com isso, ele corre o risco real de ficar inelegível, abrindo um vácuo no espaço para uma candidatura de extrema-direita na disputa presidencial de 2026. Alguns nomes já são cogitados entre analistas para preencher essa vaga, mas para os especialistas consultados pelo Congresso em Foco, um candidato em potencial se destaca: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), eleito em sua primeira incursão eleitoral em aliança com Bolsonaro. O risco de inelegibilidade de Bolsonaro não começou a ser cogitado recentemente. No último mês de janeiro, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, chegou a anunciar que, sem o Jair, a sigla tende a optar pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como candidata em 2026. Ela hoje já ocupa espaço na direção do partido, além de ter forte capilaridade no meio evangélico. Outro sucessor de peso é Romeu Zema (Novo). Reeleito governador de Minas Gerais, Zema conta com a simpatia do meio empresarial e acumula um histórico de alianças eleitorais com o ex-presidente. Seu partido, o Novo, é atualmente a principal linha auxiliar do PL no Congresso Nacional, preenchendo o espaço que, na legislatura anterior, era ocupado pelo PTB. A aproximação entre os dois chegou a resultar na criação de um bloco parlamentar das duas siglas no Senado. O cientista político e consultor legislativo André Pereira César já enxerga Tarcísio de Freitas como o principal sucessor eleitoral de Bolsonaro no pleito de 2026. "Confirmado esse cenário, Tarcísio seria o nome mais forte para assumir esse papel. Ele está circulando, está jogando pesado. Ele tem uma capacidade de articulação e negociação muito melhor, muito mais eficaz do que a do próprio Jair Bolsonaro", afirmou. O historiador Daniel Pradera, cuja pesquisa é direcionada ao comportamento da extrema-direita no Brasil, concorda com a tendência de ascensão de Tarcísio como nome preferido em uma futura disputa presidencial. Além de considerar o governador como um articulador mais habilidoso que Bolsonaro, Pradera explica que Tarcísio consegue atrair votos tanto do eleitor extremista quanto de setores moderados da direita. "É muito difícil dissociar a imagem dos dois, por mais que o Tarcísio tente de vez em quando. O eleitorado do Tarcísio é o eleitorado de Bolsonaro, não há dúvida quanto a isso. Por outro lado, Tarcísio não fala as atrocidades que Bolsonaro falava", apontou o historiador. Mesmo com a possibilidade de Bolsonaro ser eliminado da disputa presidencial, André Cesar alerta que a presença do ex-presidente nos bastidores eleitorais ainda será um fator de peso. Não apenas ele poderia atrair votos para um futuro candidato substituto, como também utilizar a inelegibilidade como um potencializador na campanha presidencial de outro candidato. "Bolsonaro é um puxador de votos natural. (...) O discurso, a narrativa que pode ser criada em cima da inelegibilidade, pode ajudar muito a fortalecer certas práticas dessa direita em termos de ação", antecipou. Por outro lado, a capacidade de atração de votos por parte do ex-presidente pode diminuir na medida em que, sem a possibilidade de se eleger, sua influência política também sai enfraquecida.
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