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Flávio Bolsonaro vai ao Conselho de Ética após Kajuru vazar conversa com Jair

12/4/2021
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O senador Flávio Bolsonaro, durante sessão da Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado em fevereiro. Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) acionou o Conselho de Ética do Senado contra Jorge Kajuru (Cidadania-GO). A representação foi feita após Kajuru revelar neste domingo (11) conversa que teve com o presidente Jair Bolsonaro. Leia a íntegra: A representação argumenta que a gravação com o presidente teria sido ilegal, e definiu o fato como "um vídeo no qual divulgou a gravação clandestina – por ele realizada – de comunicação telefônica com o Presidente da República." Na ligação, o presidente reclamou que o foco da CPI da Covid será apenas o governo federal e cobrou que governadores e prefeitos também sejam chamados para prestar satisfações. Bolsonaro também pediu a Kajuru que pressione o Supremo Tribunal Federal (STF) a abrir processo de impeachment contra ministros da corte. Flávio Bolsonaro reconhece que a gravação não configura crime, mas constitui um ato censurável – uma vez o senador goiano não teria justa causa e propósito de ter gravado e exposto a conversa. Kajuru quis, em sua visão, "de modo flagrantemente incompatível com o decoro parlamentar, e até desleal, apenas angariar dividendos políticos expondo o diálogo com o presidente da República, hipertrofiando ainda mais o clima de tensão institucional que domina o país". Logo após protocolar a representação, o parlamentar gravou vídeo afirmando que a gravação revelada pelo colega agrava a desconfiança entre poderes. Veja: O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Premium, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, entre em contato com comercial@congressoemfoco.com.br. Na manhã desta segunda-feira (12), Bolsonaro também reclamou da divulgação da gravação. Aliado de Bolsonaro, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) trabalha para colher assinaturas de parlamentares e ampliar o escopo da comissão, alcançando governadores e prefeitos. Até a última atualização desta reportagem, 34 senadores já aderiram ao pedido de CPI.
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