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Congresso em Foco
7/10/2006 5:26
A coordenadora da campanha do presidente Lula à reeleição em São Paulo, Marta Suplicy disse ontem que o pedido de fastamento de Ricardo Berzoini da presidência do PT foi uma medida de muito "bom senso" do petista.
Berzoini pediu licença do cargo por tempo indeterminado na tarde dessa sexta-feira (6) devido ao escândalo do dossiê que seria comprado por petistas e que envolveria políticos do PSDB com a máfia das ambulâncias. Berzoini já tinha sido afastado da campanha de Lula à reeleição e substituído por Marco Aurélio Garcia, que também assumiu a presidência do partido.
Marta Suplicy comentou a expulsão do PT de quatro envolvidos no esquema: Oswaldo Bargas, Jorge Lorenzetti, Hamilton Lacerda e Expedito Veloso. De acordo com a ex-prefeita da capital paulista, a decisão de expulsar os quatro petistas foi "acertada". Questionada se a licença de Berzoini é favorável para a campanha de Lula, Marta se limitou a dizer que "o povo vai julgar".
O deputado federal reeleito Arlindo Chinaglia (PT-SP) considerou que "o presidente vai ficar mais à vontade na campanha" e que ficou demonstrada que "não era a campanha dele que estava envolvida nesse tipo de operação." "O PT tentou, mas não conseguiu esclarecer a participação de cada um dos envolvidos. Agora, estamos literalmente mostrando que o PT não está com medo e muito menos está conivente com o que fizeram alguns petistas", afirmou.
Em relação à candidatura do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência de República, Marta Suplicy voltou a dizer que o tucano, por ter protagonizado inúmeras privatizações, não pode exercer uma boa administração."Ele privatizou Banespa, privatizou Congás, Eletropaulo, Ceagesp, não pode falar nada sobre capacidade de gerência", afirmou Marta.
Marta Suplicy também falou sobre a realização do debate entre Lula e Alckmin deste domingo na Bandeirantes. "Eu acho que vai ser bom. Estou muito animada", declarou a petista.
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