Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Com MP, Bolsonaro autoriza Weintraub a intervir na UnB e outras 16 ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Com MP, Bolsonaro autoriza Weintraub a intervir na UnB e outras 16 federais

Congresso em Foco

10/6/2020 | Atualizado às 13:11

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Universidade de Brasília [fotografo]ABr[/fotografo]

Universidade de Brasília [fotografo]ABr[/fotografo]
A medida provisória (MP 979/2020) que autoriza o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a escolher reitores temporários de instituições federais de ensino durante a pandemia abre caminho para a intervenção em 17 universidades. Entre elas, a Universidade de Brasília (UnB) e as federais do Rio Grande do Sul, de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, do Pará, do Paraná e do Piauí (veja a lista completa mais abaixo). Nessas instituições o mandato dos reitores se encerra até dezembro, período em que o país ainda estará sob estado de calamidade pública em decorrência da pandemia de covid-19 e as universidades estarão sujeitas às nomeações feitas por Weintraub. A intervenção também atinge institutos federais. Nesse caso, são quatro os institutos afetados pela MP em 2020: Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Instituto Federal de Roraima (IFRR), Instituto Federal do Norte de Minas (IFNMG) e Instituto Federal Farroupilha (IFFAR). As principais informações deste texto foram enviadas antes para os assinantes dos serviços premium do Congresso em Foco. Cadastre-se e faça um test drive. Presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Universidades Federais, a deputada Margarida Salomão (PT-MG) afirma que a MP é um "despropósito inconstitucional". "É uma excrescência. Ainda mais injustificável porque parte de um governo que, de um lado, despreza a pandemia e por um MEC que só adiou o Enem por enorme pressão popular e política", criticou. "Tem pandemia para fazer intervenção nas universidades, mas não tem para adiar o Enem?", questionou a deputada. Junto com a Frente Parlamentar em Defesa dos Institutos Federais, o grupo liderado por Margarida Salomão prepara ações judiciais para contestar a MP. "Politicamente não tenho dúvida de que ela seria derrotada, mas nosso desafio agora é sustar seus efeitos imediatamente", disse a deputada ao Congresso em Foco. Uma medida provisória entra em vigor após sua publicação no Diário Oficial da União, o que, no caso da MP 979, ocorreu nesta quarta-feira (10). Para continuar valendo, no entanto, o texto terá de se aprovado pelo Congresso. A MP assinada pelo presidente Jair Bolsonaro exclui a necessidade de consulta a professores e estudantes ou a formação de uma lista para escolha dos reitores. O texto não alcança as instituições cujo processo de escolha já tenha sido concluído antes da suspensão das aulas presenciais. Mas somente aquelas em que o mandato termina durante a pandemia. "Não haverá processo de consulta à comunidade, escolar ou acadêmica, ou formação de lista tríplice para a escolha de dirigentes das instituições federais de ensino durante o período da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente da pandemia da Covid-19", diz o texto.
Oposição pede devolução da MP
As bancadas do PSOL, PCdoB, PT, PSB, PDT e Rede protocolaram ofício cobrando do presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), a devolução da MP 979, justificando que o governo se aproveita de uma pandemia para intervir nas instituições de ensino. "O governo se aproveita de uma pandemia gravíssima para avançar na sua tentativa de colocar reitores vinculados à ideologia da extrema direita para comandar nossas universidades e institutos federais. Essa prática foi muito utilizada durante a ditadura civil-militar", afirmou a líder do Psol, Fernanda Melchionna (RS). Veja a lista das universidades federais cujo mandato do reitor termina até dezembro e, portanto, estão sujeitas à intervenção do ministro da Educação:
Universidade Reitor Fim do mandato
UFERSA José de Arimatea de Matos 05/09/2020
IFMA Francisco Roberto Brandão Ferreira 12/09/2020
UFRGS Rui Vicente Oppermann 27/09/2020
UNIFESSPA Maurílio de Abreu Monteiro 05/10/2020
UTFPR Luiz Alberto Pilatti 05/10/2020
UFPA Emmanuel Zagury Tourinho 05/10/2020
UFMT Myrian Thereza de Moura Serra 13/10/2020
UFMS Marcelo Augusto Santos Turine 03/11/2020
UFPI José Arimatéia Dantas Lopes 08/11/2020
UFSCar Wanda Aparecida Machado Hoffmann 08/11/2020
UFPB Margareth de Fátima Formiga Melo Diniz 16/11/2020
UNIR Ari Miguel Teixeira Ott 23/11/2020
UnB Marcia Abrahão Moura 23/11/2020
UFS Ângelo Roberto Antoniolli 23/11/2020
UNIFEI Dagoberto Alves de Almeida 18/12/2020
UFPR Ricardo Marcelo Fonseca 18/12/2020
UFU Valder Steffen Júnior 26/12/2020
Fonte: Frente Parlamentar em Defesa das Universidades Federais
> Cadastre-se e acesse de graça, por 30 dias, o melhor conteúdo político premium do país  
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

MEC UnB universidades federais Ministério da Educação Davi Alcolumbre universidade publica margarida salomão Fernanda Melchionna Abraham Weintraub covid-19 pandemia pandemia covid-19 pandemia coronavírus UFRGS MP 979

Temas

Educação Governo Congresso

LEIA MAIS

CPMI do INSS

Congresso pode ter sessão conjunta na terça e instalar CPMI do INSS

SAÚDE

Comissão chama presidente da Funasa para explicar reestruturação

ECONOMIA

Frentes parlamentares pedem devolução da MP do IOF ao governo

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

ECONOMIA

Governo troca alta do IOF por novas fontes de receita; entenda

2

Prisão à vista

PF descobre localização de Carla Zambelli na Itália

3

POLÍCIA FEDERAL

Ex-ministro Gilson Machado é preso pela PF

4

ENTREVISTA EXCLUSIVA

MDB considera apoiar Tarcísio ao Planalto em 2026

5

TENTATIVA DE GOLPE

Mauro Cid é alvo de ação da PF

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES