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Lula deve refazer vida pessoal antes de voltar à política, defende Paulo Teixeira

8/11/2019
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Deputado Paulo Teixeira
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) afirmou nesta quinta-feira (7), após o julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre prisão em segunda instância, que o ex-presidente Lula deve primeiro "refazer" sua vida pessoal para, depois, começar a militância política. > Quem gosta de unanimidade é ditadura, afirma Cármen Lúcia "A pessoa ficar presa 600 dias não é um fato corriqueiro na vida de qualquer pessoa. Ele tem família, ele tem parentes, ele tem a vida pessoal que tá toda desorganizada com esse fato", explicou. "Evidentemente, quando ele já se sentir organizando a vida pessoal, organizando todos os aspectos da vida dele, certamente nós vamos pedir a ele conversas políticas e, um pouco mais pra frente, atividades políticas propriamente ditas", completou. Ontem, após quatro dias de julgamento, o Supremo decidiu que contra a prisão em segunda instância, o que beneficia condenados da operação Lava Jato, como o ex-presidente, que pode sair da prisão a qualquer momento. Teixeira afirmou que a expectativa é que Lula seja liberado nos próximos dias. "Nós estamos já, praticamente, na sexta-feira, e se o juiz ou juíza quiser processar na sexta-feira, será possível fazê-lo, ou no começo da semana que vem. Portanto, eu acho que o presidente Lula deve ter sua liberdade garantida já imediatamente", disse. De acordo com o deputado, a ideia é fazer uma recepção para Lula em São Paulo. "Eu acho que seria o mais importante possível que ele fosse recebido por quem tanto gosta dele", explicou. Congresso Nacional do PT O deputado paulista lembrou que entre 22 e 24 de novembro ocorre o Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores e a expectativa é que o ex-presidente participe. "Certamente, ele vai participar e vai ter o Lula lá", brincou, em referência ao jingle de campanha presidencial do petista. Ele afirmou, no entanto, que não acredita que Lula almeje o cargo de presidente do partido, que deve continuar nas mãos de Gleisi Hoffmann (PT-RS), aliada  do ex-presidente. "Presidente eu não creio que ele queira", disse. > Senadores pedem a Toffoli manutenção da prisão em segunda instância [caption id="attachment_404868" align="alignleft" width="640"] Campanha do Congresso em Foco no Catarse[/caption]
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