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General do Exército é um dos alvos de busca em inquérito que apura ataques ao STF

16/4/2019
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Ministro acatou pedido para investigar os diretores das empresas Google e Telegram por abuso de poder econômico. Foto: Divulgação/STF
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), expediu oito mandados de busca e apreensão no inquérito sigiloso que apura ataques a integrantes a corte. Um dos alvos é o general da reserva do Exército Paulo Chagas, que foi candidato a governador do Distrito Federal pelo PRP em 2018. A operação foi deflagrada um dia após Alexandre de Moraes censurar o site O Antagonista e a revista digital Crusoé, do mesmo grupo editorial, que haviam publicado reportagem que associava o presidente do Supremo, Dias Toffoli, a esquema de corrupção envolvendo a Odebrecht investigado na Lava Jato. Relator do inquérito que apura ameaças, calúnias e difamações contra ministros do Supremo, Moraes atendeu a pedido de Toffoli ao censurar os dois sites. Toffoli diz ser alvo de fake news (notícia falsa). [caption id="attachment_382911" align="alignleft" width="433"] Paulo Chagas assumiu no Twitter ser um dos alvos da operação, mantida em sigilo pelo Supremo. Foto: Reprodução/Youtube[/caption] A decisão foi fortemente criticada por parlamentares e juristas. O autor do pedido da comissão parlamentar de inquérito para investigar ministros de tribunais superiores, senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), disse que a censura só reforça a urgência da instalação da chamada CPI da Lava Toga. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu a concessão de liminar para suspender a decisão de Moraes. Paulo Chagas recebeu mais de 110 mil votos na disputa ao governo do Distrito Federal.

Ainda não há informações sobre os demais alvos da operação.

>> Senadores condenam censura a site, pedem liberação de reportagem contra Toffoli e urgência para CPI da Lava Toga

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