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Coaf: servidores da Alerj fizeram depósitos a assessor de Flávio Bolsonaro

Congresso em Foco

8/12/2018 | Atualizado às 21:08

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Flávio é o filho mais velho de Jair Bolsonaro[fotografo] Tânia Rêgo/Agência Brasil [/fotografo]

Flávio é o filho mais velho de Jair Bolsonaro[fotografo] Tânia Rêgo/Agência Brasil [/fotografo]

Uma nova análise de relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) indicou que sete servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) realizaram transferências para a conta de Fabrício José Carlos de Queiroz. Como o ex-motorista, que trabalhou dez anos para o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), os servidores também passaram pelo gabinete do então deputado estadual.

Entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017, eles transferiram R$ 116.556 para Fabrício. Informações anteriores do Coaf já haviam revelado que o ex-motorista movimentou mais de R$ 1,2 milhão no mesmo período. Além disso, ele fez 176 saques, todos abaixo de R$ 10 mil, valor de alerta automático do Coaf às autoridades. As transações incluem um cheque de R$ 24 mil reais para a futura primeira-dama Michelle Bolsonaro, ex-servidora do gabinete do presidente eleito Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Para o Coaf, a situação configura uma "movimentação de recursos incompatível com o patrimônio, a atividade econômica ou a ocupação profissional e a capacidade financeira". Além de Fabrício, são citados nos relatórios as filhas dele, que também trabalharam em gabinetes da família Bolsonaro. O ex-motorista era próximo da família Bolsonaro, e aparece em várias fotos de eventos como churrascos e jogos de futebol. Eduardo Bolsonaro afirmou neste sábado (08), durante a primeira Cúpula Conservadora das Américas em Foz do Iguaçu (PR), que "às vezes ocorre de emprestar dinheiro" e que política e amizade "acabam se misturando". Flávio afirmou à imprensa na última sexta-feira (7) que ouviu de Fabrício uma explicação "bastante plausível" para a movimentação milionária, e que o ex-servidor está à disposição para esclarecimentos ao Ministério Público Federal. O senador eleito alegou ainda que "está com a consciência tranquila".

Continuo com minha consciência tranquila, pois nada fiz de errado. Não sou investigado.
Agora, cabe ao meu ex-assessor prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários ao Ministério Público.

— Flávio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) 8 de dezembro de 2018

Jair Bolsonaro alegou que os R$ 24 mil são parte de um empréstimo que ele fez para Fabrício, que totalizaria R$ 40 mil reais. Sobre o pagamento ter sido feito à Michelle, e não ao próprio Bolsonaro, afirmou: "Foi para a conta da minha esposa, porque eu não tenho tempo de sair". Ele confirmou que não declarou o montante emprestado à Receita Federal. "Se eu errei, arco com as minhas responsabilidades perante ao Fisco, sem problema nenhum". Quanto às movimentações milionárias, se limitou a dizer que interrompeu o contato com o então amigo e aguarda explicações. "Eu espero que esse processo, uma vez instaurado, ele se explique. Nada além disso", disse.

O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, também está aguardando a defesa no caso. Mourão afirmou que apenas a versão de Bolsonaro, sobre o empréstimo, não é suficiente. "O ex-motorista, que conheço como Queiroz, precisa dizer de onde saiu este dinheiro. O Coaf rastreia tudo. Algo tem, aí precisa explicar a transação, tem que dizer", disse. Já o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), se irritou durante uma coletiva de imprensa em que foi questionado sobre o caso, questionou a atuação do Coaf e abandonou a entrevista.

> Coaf rastreia movimentação "atípica" de R$ 1,2 milhão por ex-assessor de Flávio Bolsonaro

> Onyx abandona entrevista após perguntas sobre suspeitas contra família de Bolsonaro

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Jair Bolsonaro coaf Alerj flavio bolsonaro Fabrício José Carlos de Queiroz Michelle Bolsonaro Operação Furna da Onça

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