Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Temer diz a aliados que tentará reeleição; presidente havia prometido ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Temer diz a aliados que tentará reeleição; presidente havia prometido a partidos que não se candidataria

Congresso em Foco

18/3/2018 | Atualizado às 9:40

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[fotografo]Marcos Corrêa/PR[/fotografo]

Temer acredita que conseguirá defender legado e a própria honra, mas esbarra em alta rejeição popular

  O presidente Michel Temer (MDB) já comunica a aliados que tentará a reeleição nas eleições gerais de outubro. A decisão contraria o que o próprio emedebista disse a aliados quando assumiu o governo, em 2016, na iminência do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT): em troca de apoio político e diante de uma base de sustentação instável, comprometeu-se a não disputar a corrida presidencial, abrindo espaço para postulantes de PSDB e DEM, por exemplo. Para o emedebista, alvo de dois inquéritos ativos e dois momentaneamente barrados pela Câmara, não há alguém melhor do que ele mesmo que possa defender o que considera como legado, além da própria honra. Nesse sentido, buscará estratégias para emplacar no eleitorado a tese de que tirou a economia do fundo do poço e, além disso, aproveitará os últimos meses de mandato para avançar em medidas consideradas positivas, na esteira da polêmica intervenção federal que decretou na segurança pública do Rio de Janeiro.
<< Temer tinha poder decisório no "quadrilhão" do PMDB e recebeu R$ 31,5 milhões, diz PF
Alvo da Operação Lava Jato, o presidente enfrentará, além das denúncias de corrupção e do crescente desgaste no Supremo Tribunal Federal (STF), o obstáculo da grande rejeição ao seu governo. Desde que assumiu, os que desaprovam sua gestão sempre somaram mais de 90% em pesquisas de opinião - no momento mais agudo dessa rejeição, chegou a ter apenas 3% de aprovação, segundo alguns institutos. Na mais recente levantamento do Ibope, o percentual adverso ainda é baixíssimo, embora tenha aumentado (6%).
<< Barroso quebra sigilos do "deputado da mala" e de coronel amigo de Temer
Apesar do cenário negativo na Justiça - algo compartilhado com seus aliados mais próximos e boa parte da classe política, não importa o partido -, a ideia de Temer é defender não só seu legado, mas a própria honra. Constitucionalista com obras elogiadas no circuito jurídico, o presidente se diz injustiçado de acusações graves que sofreu, principalmente aquelas relativas às gravações clandestinas de Joesley Batista, e decidiu não esperar que aliados o defendam publicamente - em ano eleitoral, iniciativa que costuma cobrar um preço caro. "Em vez de ficar sentado no Planalto, vendo seu café ser servido cada vez mais frio e apanhando dos adversários (e de aliados), Temer vai assumir sua própria defesa pública. E se colar, colou", diz trecho de nota veiculada pelo site BR18 e assinada por Marcelo de Moraes, que adiantou os bastidores sobre a decisão de Temer.
<< Janot critica encontro entre Cármen Lúcia e Temer: "Causa perplexidade"
Em sua versão online, o jornal O Estado de S.Paulo lembra que Temer não se submeterá à pressão do calendário eleitoral, uma vez que não precisará deixar o cargo no prazo de desincompatibilização de cargos imposto para postulantes a mandatos eletivos (até abril, a seis meses do pleito). Caso do possível adversário do presidente na corrida presidencial, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, filiado ao PSD e identificado como nome de centro direita, posição político-ideológica que agrada ao mercado. "Este [Meirelles] precisa, obrigatoriamente, deixar a pasta nos próximos dias se quiser concorrer ao Planalto. Por isso, Temer não tem pressa - pode decidir até julho - e vai esticar ao máximo o anúncio oficial de sua candidatura. Com isso, evita também a politização de todas as futuras ações de seu governo", diz o texto publicado por Marcelo de Moraes também no jornal paulista.  
<< Temer chama assassinato de vereadora de "ato de extrema covardia": "Esse crime não ficará impune" << Temer tem 4,3% de aprovação, e metade dos eleitores é contra Lula na eleição. Veja pesquisa CNT/MDA
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures eleições impeachment Dilma Dilma Rousseff economia brasileira corrupção economia presidência da República Michel Temer Henrique Meirelles operação lava-jato Lava-Jato petrolão eleições 2018 crise brasileira Governo Temer

Temas

Reportagem País

LEIA MAIS

Segurança

Fiscalização de CACs será feita pela Polícia Federal a partir de julho

ECONOMIA

Mercado aposta em reação limitada do Irã, afirma Mendonça de Barros

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Saúde

Câmara aprova projeto para uso de musicoterapia como tratamento

2

MELHORES PARLAMENTARES

Começou a votação do Prêmio Congresso em Foco 2025; vote agora

3

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Veja quem está concorrendo ao Prêmio Congresso em Foco 2025

4

Congresso

Senador explica apoio do PT à derrubada de veto que evita alta da luz

5

TRAGÉDIA

Brasileira é encontrada morta após quatro dias em encosta de vulcão

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES