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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Helio Doyle
24/10/2017 | Atualizado 25/10/2017 às 9:34
[fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]Além disso, Rollemberg está isolado politicamente: não constituiu uma base de apoio na população e nas entidades da sociedade civil e tem uma base parlamentar fluida e inconfiável, que majoritariamente não deverá apoiá-lo em 2018. Não deverá também estar coligado nem com os partidos mais relevantes à esquerda nem com os à direita, que se movimentam intensamente para derrotá-lo. A Rede Sustentabilidade é uma das poucas alternativas de coligação para o PSB de Rollemberg.
O tempo é muito curto para que Rollemberg possa melhorar sua avaliação, especialmente a pessoal - o governo pode até ser bem avaliado, mas se o governador é rejeitado, a reeleição fica difícil. Rollemberg fixou uma imagem de honesto e bem-intencionado, mas que não sabe administrar nem articular e não tem a coragem e a ousadia necessárias para enfrentar os enormes problemas de Brasília.
Para reverter esse quadro em tão curto prazo, Rollemberg terá de não apenas mostrar realizações de seu governo - e as há, como houve em todos os governos anteriores, até mesmo no de Agnelo Queiroz. Terá de mostrar uma mudança de atitude pessoal e política, passando aos eleitores a ideia clara de que um segundo mandato será diferente, tanto em relação a seu desempenho como governador quanto na adoção de medidas que indiquem a superação de velhos métodos e práticas políticas que fazem com que sua gestão, em essência, seja diferente das anteriores apenas quanto a não haver corrupção sistêmica e endêmica.
Mas não adianta prometer que fará diferente em 2019, pois as promessas de 2014 não se cumpriram. Se vai mudar, tem de ser agora.
<< Do mesmo autor: Contra a ditadura dos partidos
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