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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Henrique Fróes e Gabriele Cornelli
14/10/2017 | Atualizado 27/11/2017 às 19:09
[fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]Nudez pública e feminina
Os artistas gregos tinham uma relação muito mais próxima do nu do que seus colegas de outras eras. Eles não precisavam recorrer a modelos ou mesmo a cadáveres para estudarem as formas e proporções do corpo humano. Diariamente, nos ginásios, poderiam ver os jovens exercitando-se ao natural - como era costume na sociedade grega. Nos Jogos Olímpicos, os atletas também competiam do jeito que vieram ao mundo.
Vale lembrar que os gregos também não se furtaram a representar a nudez feminina. Foi somente no período clássico que as estátuas perderam seus vestidos e véus. Um marco dessa evolução é a Afrodite de Cnido - mais uma obra de Praxíteles. O original se perdeu, mas as cópias mostram a deusa despindo-se ao preparar-se para o banho. Com a roupa em uma das mãos, ela esconde os genitais com a outra.
Diz a lenda que, ao receber a encomenda do povo de Cós de uma imagem da deusa Afrodite, o célebre escultor acabou por produzir duas, uma delas nua. Escandalizados, os que encomendaram a obra teriam rejeitado a versão menos pudica - ela foi então, comprada por alguns cidadãos de Cnido. Segundo Martin Robertson, em Uma breve história da arte grega, o povo de Cós acabou sendo alvo de escárnio por ter rejeitado a versão mais à vontade da deusa - mais uma prova da sabedoria imortal dos gregos.
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