Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
12/7/2005 19:38
|
Se isso acontecer, a emenda ficará indo e vindo entre as duas casas e o funcionalismo público pode ficar sem a definição das regras de transição, paridade e integralidade para a aposentadoria. Os senadores acusam os deputados, especialmente Pimentel, de não cumprir o acordo que permitiu a aprovação do texto principal da reforma da Previdência no ano passado. Até mesmo os senadores do PT vêem o dedo do governo nas alterações feitas pelo relator, o que pode resultar em mais uma dor de cabeça para o Palácio do Planalto. O governo não abre mão da definição de teto e subteto único nos estados e municípios, sob a alegação de colocar um freio nas superaposentadorias e nas superpensões. Segundo o relator, a manutenção do texto do Senado provocaria aumento de até 50% dos subsídios pagos aos vereadores. Só no ano passado, eles consumiram R$ 3,5 bilhões a título de remuneração. Os deputados reclamam que não foram informados a respeito do acordo estabelecido entre o Planalto e o Senado e que a negociação se restringiu a dar celeridade à tramitação da proposta. Pressionado, Pimentel já admite reformular o parecer apresentado no último dia 25, sob protestos de representantes dos funcionários públicos, na comissão especial que trata do assunto. Depois de sentir a repercussão do relatório entre membros da base aliada, o Planalto já se conforma em retomar o eixo do texto original. O impasse se arrrasta desde o ano passado, quando a PEC paralela se transformou no motivo principal da convocação extraordinária do Congresso, em janeiro, decisão que custou R$ 55 milhões aos cofres públicos. Na falta de um acordo, as mudanças podem ficar pelo caminho num interminável pingue-pongue entre Câmara e Senado. É isso que os articuladores da PEC paralela mais temem no momento. |
Temas
REAÇÃO AO TARIFAÇO
Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora