Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Reforma ameaçada

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Reforma ameaçada

Congresso em Foco

12/7/2005 19:38

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA


Edson Sardinha


Os deputados votam amanhã, em uma comissão especial, o relatório de José Pimentel (PT-CE) à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 227/04, mais conhecida como PEC paralela da Previdência. O texto altera as regras para teto salarial e paridade estabelecidas no ano passado pelos senadores, que ameaçam modificar indefinidamente a emenda se a Câmara não mantiver a proposta original.

Se isso acontecer, a emenda ficará indo e vindo entre as duas casas e o funcionalismo público pode ficar sem a definição das regras de transição, paridade e integralidade para a aposentadoria.

Os senadores acusam os deputados, especialmente Pimentel, de não cumprir o acordo que permitiu a aprovação do texto principal da reforma da Previdência no ano passado. Até mesmo os senadores do PT vêem o dedo do governo nas alterações feitas pelo relator, o que pode resultar em mais uma dor de cabeça para o Palácio do Planalto.

O governo não abre mão da definição de teto e subteto único nos estados e municípios, sob a alegação de colocar um freio nas superaposentadorias e nas superpensões. Segundo o relator, a manutenção do texto do Senado provocaria aumento de até 50% dos subsídios pagos aos vereadores. Só no ano passado, eles consumiram R$ 3,5 bilhões a título de remuneração.

Os deputados reclamam que não foram informados a respeito do acordo estabelecido entre o Planalto e o Senado e que a negociação se restringiu a dar celeridade à tramitação da proposta.

Pressionado, Pimentel já admite reformular o parecer apresentado no último dia 25, sob protestos de representantes dos funcionários públicos, na comissão especial que trata do assunto. Depois de sentir a repercussão do relatório entre membros da base aliada, o Planalto já se conforma em retomar o eixo do texto original.

O impasse se arrrasta desde o ano passado, quando a PEC paralela se transformou no motivo principal da convocação extraordinária do Congresso, em janeiro, decisão que custou R$ 55 milhões aos cofres públicos.

E o prejuízo pode ficar ainda maior em caso de não definição do teto do funcionalismo. Ao contrário do que acontece na tramitação dos projetos de lei - em que a Casa iniciadora tem preponderância sobre a outra (revisora) -, para mudar a Constituição deputados e senadores precisam chegar a um consenso.

Na falta de um acordo, as mudanças podem ficar pelo caminho num interminável pingue-pongue entre Câmara e Senado. É isso que os articuladores da PEC paralela mais temem no momento.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Risco para a economia

Risco de instabilidade no campo

Mudanças no Código Florestal

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PL 4.606/2019

Comissão do Senado debate projeto que proíbe alterar textos da Bíblia

2

Povos Indígenas

Em aldeia indígena no Pará, Lula promete energia para 4,3 mil famílias

3

AGENDA DO SENADO

Pauta do Senado tem isenção do IR e proteção a direitos sociais

4

AGENDA DA CÂMARA

Semana na Câmara tem pauta voltada à segurança pública e COP30

5

Transferência

COP 30: Veja quando a capital do país foi transferida simbolicamente

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES