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"Cunha distribuía propina a Temer, com 110% de certeza", diz Funaro

Congresso em Foco

21/9/2017 | Atualizado às 8:08

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[caption id="attachment_309520" align="aligncenter" width="425" caption="Delator diz que Temer atuava no "atacado" e Cunha no "varejo" na disputa por cargos durante os governos Lula e Dilma"][fotografo]Antonio Cruz/ABr[/fotografo][/caption]  Em um dos depoimentos de sua delação premiada, o operador financeiro Lúcio Bolonha Funaro diz não ter qualquer dúvida de que o ex-deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso há quase um ano em Curitiba, repassava parte da propina que recebia para o presidente Michel Temer (PMDB). "Eduardo Cunha redistribuía propina a Temer, com '110%' de certeza", disse o delator. As informações são do jornal O Globo. Funaro cita vários casos em que, segundo ele, Cunha, Temer e outros peemedebistas receberam vantagens ilícitas em troca de ajuda a empresários e relata divergências internas do grupo, como na definição de quem indicaria um cargo na Caixa Econômica Federal. O delator afirmou, de acordo com o Globo, que o advogado José Yunes, amigo e ex-assessor de Temer, lavava dinheiro para o presidente, principalmente por meio da compra de imóveis.
<< Veja a reportagem do Globo
O operador financeiro do PMDB disse que, durante os governos Lula e Dilma, Cunha atuava no "varejo", com foco em alguns cargos, enquanto Temer e o ex-deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), atualmente preso, agiam no "atacado". Os três fazem parte do núcleo de seis peemedebistas denunciados por organização criminosa pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Eles são acusados de desviar recursos de diversos órgãos públicos e estatais, como Petrobras, Furnas, Caixa e Ministério da Integração Nacional. Segundo o Globo, Funaro relatou uma "briga" entre um grupo formado por ele, Cunha, Henrique Eduardo Alves contra o atual ministro Moreira Franco por causa de cargo na Caixa. O objetivo, de acordo com o delator, era fazer do FI-FGTS, gerido pelo banco, "uma fonte de renda". "Moreira Franco falou para o Temer que isso seria uma 'oportunidade para fazer dinheiro'", disse o delator. "Veja a que ponto chegamos: um sujeito com extensa folha corrida com crédito para mentir. Não conheço essa figura, nunca o vi. Bandidos constroem versões 'por ouvir dizer' a lhes assegurar a impunidade ou alcançar um perdão por seus inúmeros crimes", respondeu Moreira Franco ao Globo. O jornal diz que foi orientado pelo Planalto a falar com o advogado do presidente, mas que não conseguiu contatá-lo. Também não conseguiu contato como José Yunes.
<< Janot denuncia Temer pela segunda vez e o acusa de liderar organização criminosa; leia a íntegra << Temer e Geddel dividiram propina paga pela Odebrecht, diz Funaro
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