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Congresso em Foco
2/5/2017 | Atualizado 29/11/2017 às 12:14
[fotografo]Moreira Mariz/Agência Senado[/fotografo][/caption]
Os senadores Lindbergh Farias (PT-PB) e José Medeiros (PSD-MT) trocaram ofensas em plenário, nesta terça-feira (2), ao divergirem sobre a ação da polícia na greve geral liderada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) na última sexta-feira (28). Durante boa parte da sessão plenária, senadores do PT se revezaram na tribuna para exaltar a paralisação e, em alguns momentos, condenar a atitude do capitão da Polícia Militar de Goiás Augusto Sampaio de Oliveira Neto - com um golpe de cassetete que chegou a quebrar, o PM deixou o estudante Mateus Ferreira da Silva em estado grave após acertá-lo na cabeça, durante manifestação em Goiânia. Mateus não praticava vandalismo no momento da agressão.
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Ao comentar o episódio, José Medeiros justificou a ação policial como legítima defesa diante de "baderneiros" - fala que enfureceu, além de Lindbergh, senadoras como Fátima Bezerra (PT-RN) e Gleisi Hoffmann (PT-PR), que já haviam criticado a postura de governistas em diminuir a paralisação e discursado sobre o sucesso que disseram ter visto na greve geral. Exaltado, Lindbergh protestou contra a colocação de Medeiros - que, durante seu discurso, havia homenageado a memória do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, atingido e morto por um rojão durante manifestação, em fevereiro de 2014, no Rio de Janeiro.
"O senhor devia estar falando do Mateus, o estudante, que está entre a vida e a morte, duramente agredido. Você devia falar desse estudante...", protestou Lindbergh, antes de deixar, aos protestos, o plenário. Diante da intervenção de Lindbergh, Medeiros rebateu, elevando o tom de voz: "O senhor devia ter respeito, rapaz"!
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