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Congresso em Foco
8/2/2017 | Atualizado às 13:28
 [fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption] 
Com 21 parlamentares, o PMDB tem a maior bancada no Senado e, ao mesmo tempo, o mais complicado nó político para desatar no início deste ano legislativo. No primeiro dia do retorno das férias do Congresso, a legenda elegeu com folga o senador Eunício Oliveira (CE) à presidência da Casa. Nas negociações com outras bancadas, o senador cearense teve espaço para escolher os cargos que seus principais aliados ocuparam na Mesa Diretora, inclusive o PT.
A eleição de Eunício foi fruto de um acordo fechado há mais de um ano pela cúpula peemedebista,  que previa a ocupação, ao longo de 2016, da liderança da bancada pelo atual presidente do Congresso, a direção do partido destinada a Romero Jucá (RR) e a presidência do Senado a Renan Calheiros. O acordo foi cumprido até a semana passada. No entanto, a unidade entre os grupos se desfez quando o assunto passou a ser a ocupação da presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Em dezembro Renan topou que o senador Raimundo Lira (PM) poderia articular a sua eleição para a liderança da bancada. Logo depois, com a eleição certa de Eunício, o próprio Lira admitiu que, ao deixar a presidência do Senado, Renan deveria ocupar a liderança da bancada por ser o cargo de maior visibilidade e mais adequado a um presidente do Congresso que deixa o posto. Com isso, Lira, então, passou a reivindicar a presidência da CCJ.
Quando Lira pensou que o acordo estava fechado, o próprio Renan incentivou outros candidatos ao mesmo posto. Surgiram os concorrentes Edison Lobão (MA), amigo do ex-presidente do Congresso, e Marta Suplicy (SP). Há mais de uma semana a cúpula do partido conversa para tentar impedir que a escolha do novo presidente da CCJ seja feita em votação na bancada, o que revelará a disputa dos grupos internos da legenda.
Com a retirada da candidatura de Marta Suplicy - que ficará com outra comissão que cabe ao PMDB, a de Assuntos Sociais-, a eleição interna oporá Raimundo Lira, que presidiu a Comissão do Impeachment no Senado, e Edison Lobão, investigado pelo Supremo Tribunal Federal e citado por delatores da Operação Lava Jato como beneficiário de propina. A eleição da bancada na tarde desta quarta-feira (8) vai expor a verdadeira força de Renan Calheiros e sua capacidade de coordenar a bancada com um mínimo de harmonia.
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[fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption] 
Com 21 parlamentares, o PMDB tem a maior bancada no Senado e, ao mesmo tempo, o mais complicado nó político para desatar no início deste ano legislativo. No primeiro dia do retorno das férias do Congresso, a legenda elegeu com folga o senador Eunício Oliveira (CE) à presidência da Casa. Nas negociações com outras bancadas, o senador cearense teve espaço para escolher os cargos que seus principais aliados ocuparam na Mesa Diretora, inclusive o PT.
A eleição de Eunício foi fruto de um acordo fechado há mais de um ano pela cúpula peemedebista,  que previa a ocupação, ao longo de 2016, da liderança da bancada pelo atual presidente do Congresso, a direção do partido destinada a Romero Jucá (RR) e a presidência do Senado a Renan Calheiros. O acordo foi cumprido até a semana passada. No entanto, a unidade entre os grupos se desfez quando o assunto passou a ser a ocupação da presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Em dezembro Renan topou que o senador Raimundo Lira (PM) poderia articular a sua eleição para a liderança da bancada. Logo depois, com a eleição certa de Eunício, o próprio Lira admitiu que, ao deixar a presidência do Senado, Renan deveria ocupar a liderança da bancada por ser o cargo de maior visibilidade e mais adequado a um presidente do Congresso que deixa o posto. Com isso, Lira, então, passou a reivindicar a presidência da CCJ.
Quando Lira pensou que o acordo estava fechado, o próprio Renan incentivou outros candidatos ao mesmo posto. Surgiram os concorrentes Edison Lobão (MA), amigo do ex-presidente do Congresso, e Marta Suplicy (SP). Há mais de uma semana a cúpula do partido conversa para tentar impedir que a escolha do novo presidente da CCJ seja feita em votação na bancada, o que revelará a disputa dos grupos internos da legenda.
Com a retirada da candidatura de Marta Suplicy - que ficará com outra comissão que cabe ao PMDB, a de Assuntos Sociais-, a eleição interna oporá Raimundo Lira, que presidiu a Comissão do Impeachment no Senado, e Edison Lobão, investigado pelo Supremo Tribunal Federal e citado por delatores da Operação Lava Jato como beneficiário de propina. A eleição da bancada na tarde desta quarta-feira (8) vai expor a verdadeira força de Renan Calheiros e sua capacidade de coordenar a bancada com um mínimo de harmonia.
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