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Congresso em Foco
15/12/2016 | Atualizado às 10:18
[caption id="attachment_248876" align="aligncenter" width="417" caption="Padilha nega ter recebido dinheiro ou ter intermediado arrecadação para companheiros de partido"]
Uma planilha apreendida pela Polícia Federal na casa de Maria Lúcia Tavares, ex-funcionária da Odebrecht, informa o pagamento de R$ 1 milhão a "Angorá", no dia 18 de agosto de 2018. O documento é do setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, também conhecido como departamento da propina da empreiteira. Em delação premiada, o ex-diretor de relações institucionais do grupo Cláudio Melo Filho afirma que o "Angorá", neste caso, é o atual ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. As informações são do jornal O Globo. Gato angorá também é um velho apelido do secretário de Parcerias de Investimentos Públicos, Moreira Franco, dado ainda pelo ex-governador Leonel Brizola, um de seus desafetos políticos. Moreira também está na lista dos suspeitos de receber repasses da Odebrecht.
"No caso em concreto o codinome utilizado pelo setor de operações estruturadas para definir Eliseu Padilha nesta operação financeira foi 'Angorá'. A título de informação, que reforça a relação de representação entre Eliseu Padilha e Moreira Franco, este último tem apelido de Gato Angorá", diz trecho da delação destacado pelo jornal. Cláudio Melo Filho afirma que doou R$ 10 milhões para o PMDB, a pedido do presidente Michel Temer. Desse total, R$ 6 milhões foram destinados, segundo ele, para a campanha de Paulo Skaf (PMDB) ao governo de São Paulo, em 2014, e R$ 4 milhões para Eliseu Padilha. O ministro da Casa Civil nega ter recebido o dinheiro. "Não fui candidato em 2014. Nunca tratei de arrecadação para deputados ou para quem quer que seja", respondeu ao Globo. De acordo com ele, a declaração do ex-executivo da empreiteira é "uma mentira". A Odebrecht não se manifesta sobre o assunto. Veja a reportagem do Globo Mais sobre a Operação Lava JatoTags
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