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Assessor de Temer citado na Lava Jato é exonerado. Leia a íntegra da carta de demissão

Congresso em Foco

14/12/2016 | Atualizado às 14:35

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[caption id="attachment_275703" align="alignleft" width="354" caption="Carta de demissão de Yunes, amigo de Temer há décadas"][fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]O assessor especial de Miche Temer no Palácio do Planalto, José Yunes, entregou nesta quarta-feira (14) sua carta de demissão à Presidência da República. Yunes foi citado na delação premiada de um executivo da Odebrecht e estava no cargo desde o início do gestão Temer. Em sua carta de demissão, Yunes diz que deixa o cargo para preservar sua dignidade e manter acesa a "chama cívica" que lhe faz acreditar "nos imensos potenciais" do Brasil. Yunes foi citado na delação premiada do ex-vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Odebrecht Cláudio Melo Filho. Segundo relato, o ex-assessor especial de Temer recebeu, em seu escritório de advocacia, dinheiro em espécie da empreiteira para colaborar com a campanha de Temer em 2014. A verba, segundo Melo Filho, seria parte dos R$ 10 milhões que tinha Michel Temer como destinatário. Em sua carta de demissão, Yunes se defende e escreve: "Não posso ver meu nome enxovalhado por irresponsáveis denúncias de figurantes com quem nunca tive qualquer contato direto ou por terceiros". José Yunes é amigo pessoal de Michel Temer á mais de 40 anos. Ele se autointitula "psicoterapeuta político" do presidente. [caption id="attachment_275707" align="alignright" width="380" caption="Depois de Geddel, Temer fica sem o segundo homem de confiança no governo"][fotografo]Reprodução/Facebook[/fotografo][/caption]Além de figurar nas delações da Odebrecht, Yunes também é citado nas perguntas do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao presidente Michel Temer. Veja a íntegra da carta de demissão de José Yunes: "Movido pelo alto interesse em dedicar meu tempo à causa da Nação, depois de ter vivido fértil passagem pela vida político-partidária, nas jornadas cívicas das décadas de 70/80, aceitei convite de Vossa Excelência para assessorá-lo no Planalto, oportunidade em que passei a conviver com experientes e altos quadros do seu governo. Seria uma honra ajudar o amigo de 50 anos a colocar o país nos trilhos, após a hecatombe que arrasou a economia, proporcionando a maior recessão de toda a nossa história, jogando milhões de pessoas nas ondas perversas do desemprego, minando a confiança de brasileiras e brasileiros de todas as classes em governantes e instituições. Nos últimos dias, Senhor Presidente, vi meu nome jogado no lamaçal de abjeta delação, feita por uma pessoa que não conheço com quem nunca travei o mínimo de relacionamento e cuja existência passei a tomar conhecimento, nos meios de comunicação, baseada em suas fantasiosas alegações, pela qual teria eu recebido uma parcela de recursos financeiros em espécie de doação destinada ao PMDB. Repilo com força de minha indignação essa ignominiosa versão. Como advogado e pai de família, que zela pelo dever de agir como cidadão sob os valores da honra e do zelo para expressão da verdade, em respeito à minha família aos amigos e aos concidadãos não posso ver meu nome enxovalhado por irresponsáveis denúncias de figurantes com quem nunca tive qualquer contato direto ou por terceiros. Para preservar minha dignidade e manter acesa a chama cívica que me faz acreditar nos imensos potenciais de meu país declino, Senhor Presidente, do honroso cargo de assessor da Presidência, sem, porém, abdicar da admiração e amizade que nos une desde os heroicos tempos nas Arcadas do Largo de São Francisco. Tenha em mim o leal amigo que o acompanha há décadas e que o admira por suas incomparáveis qualidades, entre as quais, o equilíbrio, a capacidade de harmonizar os contrários, a sapiência, o respeito pelo outro, a determinação de fazer as grandes reformas que o país exige e a vontade férrea de pacificar a Nação. São Paulo, 14 de dezembro de 2016. José Yunes, advogado."   Mais sobre gestão pública
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