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Congresso em Foco
3/10/2006 | Atualizado às 8:43
A Polícia Federal identificou algumas contradições nos depoimentos do empresário Valdebran Padilha e de Hamilton Lacerda, ex-coordenador da campanha de Aloizio Mercadante (PT) ao governo de São Paulo, sobre a negociação do dossiê contra políticos tucanos. É o que informa o jornalista Leonardo Souza, do jornal Folha de S. Paulo.
Segundo informações da PF, Hamilton Lacerda teria entregado uma mala com dinheiro ao advogado Gedimar Pereira Passos e ao empresário Valdebran Padilha da Silva para a compra do dossiê. Gedimar e Valdebran foram presos pela PF com R$ 1,168 milhão e US$ 248,8 mil.
De acordo com a reportagem, nos depoimentos, Valdebran e Hamilton disseram não se conhecer e que nunca se encontraram. "As imagens analisadas pela polícia demonstram, no entanto, que eles saíram do hotel praticamente juntos naquele dia. Por conta das contradições, a PF marcou para hoje novo depoimento de Valdebran, em Cuiabá", afirma o jornalista.
Nas imagens periciadas, a PF conseguiu descobrir que Hamilton e Gedimar entraram juntos no hotel, mas era o então coordenador da campanha de Mercadante quem segurava a mala que com o dinheiro.
A PF suspeita que os dois petistas pegaram o elevador juntos e foram para o quarto onde Gedimar estava hospedado. Depois, Hamilton desceu sozinho, sem a mala. "Por volta do meio-dia, Gedimar foi sozinho para o saguão do hotel, carregando a mesma mala levada por Hamilton. A Polícia Federal deduziu que Gedimar ficou com medo de deixar a mala no quarto, carregando-a consigo para almoçar", diz.
O jornal afirma que Valdebran, empresário em Mato Grosso, era o emissário de Luiz Antonio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas e autor do dossiê, na negociação. Gedimar representava o PT e seria o responsável por fazer o pagamento.
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