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Flávio Bolsonaro e líder do governo assinam PEC chamada de "bomba fiscal" por Guedes

A proposta tem sido chamada pelo Ministério da Economia de "PEC Kamikaze" e de "bomba fiscal" pelo ministro Paulo Guedes. O impacto fiscal da medida é estimado em R$ 100 bilhões para os cofres da União.

8/2/2022
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Coordenador da campanha do pai, Flávio Bolsonaro tem dúvidas sobre se Paulo Guedes ficará em um eventual segundo governo.Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
Em contraposição à equipe econômica, lideranças do governo no Senado assinaram a proposta de emenda à Constituição que prevê mudanças para baratear o preço dos combustíveis, do gás de cozinha e da energia elétrica até 2023, sem apresentar uma fonte de compensação. A proposta tem sido chamada pelo Ministério da Economia de "PEC Kamikaze" e de "bomba fiscal" pelo ministro Paulo Guedes. O impacto fiscal da medida é estimado pelo governo em R$ 100 bilhões para os cofres da União. Um dos apoiadores da PEC é o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente, que pediu nessa segunda-feira a inclusão de seu nome. Outro é o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO). As assinaturas de Flávio e Gomes reforçam o entendimento de que o presidente Jair Bolsonaro apoia a iniciativa do senador Carlos Fávaro (PSD-MT), que reuniu na sexta passada as 27 assinaturas necessárias para o início da tramitação da PEC. O presidente tem investido em medidas populares na tentativa de reverter seus elevados índices de rejeição. Outros senadores alinhados ao governo também apoiam a proposta, como Marcio Bittar (PSL-AC), Marcos Rogério (PL-RO), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Chico Rodrigues (DEM-RR), Wellington Fagundes (PL-MT) e Luis Carlos Heinze (PP-RS). O ex-líder do governo no Senado Fernando Bezerra (MDB-PE) também é signatário da PEC. Veja a lista dos autores da PEC dos Combustíveis: Carlos Fávaro (PSD/MT), Alexandre Silveira (PSD/MG), Plínio Valério (PSDB/AM), Mailza Gomes (PP/AC), Davi Alcolumbre (DEM/AP), Otto Alencar (PSD/BA), Angelo Coronel (PSD/BA), Vanderlan Cardoso (PSD/GO), Nelsinho Trad (PSD/MS), Zequinha Marinho (PSC/PA), Rodrigo Cunha (PSDB/AL), Omar Aziz (PSD/AM), Daniella Ribeiro (PP/PB), Giordano (MDB/SP), Chico Rodrigues (DEM/RR), Carlos Portinho (PL/RJ), Marcos Rogério (PL/RO), Eduardo Gomes (MDB/TO), Marcio Bittar (PSL/AC), Lucas Barreto (PSD/AP), Carlos Viana (MDB/MG), Jayme Campos (DEM/MT), Luiz do Carmo (MDB/GO), Telmário Mota (PROS/RR), Izalci Lucas (PSDB/DF), Alessandro Vieira (CIDADANIA/SE), Fernando Bezerra Coelho (MDB/PE), Luis Carlos Heinze (PP/RS), Mecias de Jesus (REPUBLICANOS/RR), Wellington Fagundes (PL/MT) O texto de Fávaro prevê o repasse de até R$ 5 bilhões a estados e municípios, para projetos de mobilidade urbana que beneficiem idosos. Também cria um auxílio diesel de R$ 1,2 mil para caminhoneiros e aumenta de 50% para 100% o subsídio ao gás de cozinha para famílias de baixa renda. Além disso, diminui impostos federais sobre os combustíveis e a energia elétrica. Cenários econômico, político e eleitoral indicam combustíveis ainda mais caros em 2022
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