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Mínimo evidenciou briga no palácio

Congresso em Foco

13/7/2005 16:48

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Sônia Mossri


A aprovação da medida provisória que fixa o salário mínimo em R$ 260,00 pela Câmara, na quarta-feira (2), foi uma vitória do ministro da Coordenação Política e Assuntos Institucionais, Aldo Rebelo. Mas, além de contornar a rebeldia na base aliada, Aldo enfrentou fogo amigo: o discreto bombardeio do colega José Dirceu, ministro-chefe da Casa Civil.

Oficialmente, ambos esforçam-se em desmentir o que o Palácio do Planalto e o Congresso não param de comentar. A disputa de José Dirceu com o colega Aldo é pela articulação política.

Na noite de quarta-feira, Aldo e José Dirceu sentaram-se na mesma mesa durante jantar oferecido pelo grupo de comunicação RBS e comemoraram juntos a aprovação da MP. Nos bastidores, a conversa era bem diferente.

Desde a semana passada, a possibilidade de uma derrota do governo na Câmara começou a assombrar a assessoria de Aldo Rebelo. Rumores vindos do terceiro andar da Presidência da República (onde estão o gabinete do presidente Lula e de José Dirceu) ganharam o Congresso.

A tônica desses rumores era uma só: a derrubada do salário mínimo de R$ 260,00 seria vista pelo presidente Lula como um batalha perdida por Aldo. As intrigas palacianas apontavam que um eventual revés do governo levaria à saída de Aldo.

Pouco a pouco, esses boatos acabaram favorecendo o próprio ministro da Coordenação Política, que acabou conquistando os numerosos adversários do estilo José Dirceu. Começou a se formar uma corrente de apoio a Rebelo, com adesões que iam do grupo do PMDB contrário à reeleição dos presidentes da Câmara, João Paulo (PT-SP), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), aos tucanos e parlamentares do PFL.

Para a turma do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), que não quer saber de reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado, interessa, e muito, o fortalecimento do ministro Aldo Rebelo.

Formalmente, Calheiros deu inúmeras entrevistas ontem alegando que agiu em favor da MP em nome da "governabilidade". Na prática, ele e seus aliados temiam que uma derrota do governo na Câmara tornaria Aldo muito vulnerável e fortaleceria o ministro José Dirceu.

Ao contrário do companheiro da Casa Civil, Aldo é declaradamente contrário à reeleição de Sarney e João Paulo. Já José Dirceu não somente defende a idéia, como buscou votos para o presidente da Câmara durante a votação da emenda constitucional da reeleição, rejeitada pela Câmara no mês passado.

Rebelo tem mantido ainda um relacionamento cordial com a oposição. Na semana passada, ele iniciou uma maratona de visitas pela Câmara que incluiu os adversários. Ontem, no dia seguinte à vitória, ele encerrou a semana encontrando-se com todos os líderes dos partidos, até os do PSDB e PFL, que formam a minoria na Câmara e do Senado.

 


Disputa palaciana
Aldo Rebelo uniu em favor do salário mínimo de R$ 260 os adversários de
José Dirceu, com quem trava uma briga surda no Planalto

Sônia Mossri


A aprovação da medida provisória que fixa o salário mínimo em R$ 260,00 pela Câmara, na quarta-feira (2), foi uma vitória do ministro da Coordenação Política e Assuntos Institucionais, Aldo Rebelo. Mas, além de contornar a rebeldia na base aliada, Aldo enfrentou fogo amigo: o discreto bombardeio do colega José Dirceu, ministro-chefe da Casa Civil.

Oficialmente, ambos esforçam-se em desmentir o que o Palácio do Planalto e o Congresso não param de comentar. A disputa de José Dirceu com o colega Aldo é pela articulação política.

Na noite de quarta-feira, Aldo e José Dirceu sentaram-se na mesma mesa durante jantar oferecido pelo grupo de comunicação RBS e comemoraram juntos a aprovação da MP. Nos bastidores, a conversa era bem diferente.

Desde a semana passada, a possibilidade de uma derrota do governo na Câmara começou a assombrar a assessoria de Aldo Rebelo. Rumores vindos do terceiro andar da Presidência da República (onde estão o gabinete do presidente Lula e de José Dirceu) ganharam o Congresso.

A tônica desses rumores era uma só: a derrubada do salário mínimo de R$ 260,00 seria vista pelo presidente Lula como um batalha perdida por Aldo. As intrigas palacianas apontavam que um eventual revés do governo levaria à saída de Aldo.

Pouco a pouco, esses boatos acabaram favorecendo o próprio ministro da Coordenação Política, que acabou conquistando os numerosos adversários do estilo José Dirceu. Começou a se formar uma corrente de apoio a Rebelo, com adesões que iam do grupo do PMDB contrário à reeleição dos presidentes da Câmara, João Paulo (PT-SP), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), aos tucanos e parlamentares do PFL.

Para a turma do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), que não quer saber de reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado, interessa, e muito, o fortalecimento do ministro Aldo Rebelo.

Formalmente, Calheiros deu inúmeras entrevistas ontem alegando que agiu em favor da MP em nome da "governabilidade". Na prática, ele e seus aliados temiam que uma derrota do governo na Câmara tornaria Aldo muito vulnerável e fortaleceria o ministro José Dirceu.

Ao contrário do companheiro da Casa Civil, Aldo é declaradamente contrário à reeleição de Sarney e João Paulo. Já José Dirceu não somente defende a idéia, como buscou votos para o presidente da Câmara durante a votação da emenda constitucional da reeleição, rejeitada pela Câmara no mês passado.

Rebelo tem mantido ainda um relacionamento cordial com a oposição. Na semana passada, ele iniciou uma maratona de visitas pela Câmara que incluiu os adversários. Ontem, no dia seguinte à vitória, ele encerrou a semana encontrando-se com todos os líderes dos partidos, até os do PSDB e PFL, que formam a minoria na Câmara e do Senado.

 


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