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Imagem: Agência Brasil
Grégore Moreira de Moura*
A modernidade líquida propiciou o esfacelamento da solidez das relações sociais, quebrantando as instituições e, por consequência, os demais instrumentos de controle social, além do Direito. A outrora eficácia da Moral, da Ética, das Regras de Trato Social e as regras informais que fortaleciam as instituições já não mais são respeitadas.
Tal fato reverbera na ágora democrática, visto que a intolerância nos debates atinge tanto a esfera privada quanto a pública. Vale lembrar que elas se interpenetram, visto que a intolerância na esfera privada influencia a pública e vice-versa, ainda mais quando o foro de debate deixa de ser localizado e territorializado e passa para as redes sociais.
Intolerância é a formação do prefixo “in” (negação) com a palavra latina “tolerantia”, a qual significa capacidade de resistir, de aguentar ou de tolerar. Logo, intolerância é a falta da capacidade de resistir, de aguentar, de tolerar o outro, isto é, a discordância não democrática, já que emblemática e nefasta que leva à falta de respeito com o diferente.