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Oposição vai pedir a Toffoli que mantenha investigação do caso Marielle no Rio

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha

30/10/2019 | Atualizado às 11:31

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Com a citação do nome do presidente em depoimento, investigação sobre o assassinato de Marielle e Anderson pode ser transferida para Brasília. Situação será analisada por Toffoli[fotografo]Marcos Correa/STF[/fotografo]

Com a citação do nome do presidente em depoimento, investigação sobre o assassinato de Marielle e Anderson pode ser transferida para Brasília. Situação será analisada por Toffoli[fotografo]Marcos Correa/STF[/fotografo]
Os partidos que fazem oposição ao presidente Jair Bolsonaro deverão pedir ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que mantenha com a Polícia Civil do Rio de Janeiro as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e de seu motorista, Anderson Gomes. O grupo se reúne na manhã desta quarta-feira (30) para avaliar uma reação conjunta à revelação de que um dos suspeitos do duplo homicídio foi autorizado, horas antes do crime, a entrar no condomínio Vivendas da Barra por alguém da casa onde morava o presidente Jair Bolsonaro. Segundo registros da Câmara, Bolsonaro estava em Brasília naquele 14 de março de 2018. O líder do Psol na Câmara, Ivan Valente, disse ao Congresso em Foco que a oposição tentará se encontrar ainda hoje com Toffoli para pedir que o Supremo decline da investigação por causa da citação do nome do presidente. Valente também criticou a reação de Bolsonaro. Além de atacar a Rede Globo, autora da reportagem sobre o caso, e o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), ele afirmou que vai pedir ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que determine que a Polícia Federal ouça o porteiro que citou seu nome. "A polícia do Rio deve aprofundar investigações. Eles têm as gravações. Vamos exigir esse aprofundamento em nome da verdade sobre o assassinato da Marielle. Estamos pedindo audiência com Toffoli para ele liberar a Polícia civil a continuar as apurações. Elas têm de continuar lá, porque trazer pra cá não tem muito sentido. Sabemos que tem uma questão legal porque o nome do presidente foi citado. Mas o presidente do STF pode despachar pela continuação da investigação no Rio", defendeu o líder do Psol. Ivan Valente também considera que Bolsonaro tenta intimidar o porteiro ao dizer que vai pedir a Moro que a Polícia Federal tome dele novo depoimento. "Bolsonaro está querendo botar a PF no caso. Isso não tem nada a ver. A Polícia Civil deve ter a gravação da conversa. Certamente na portaria haverá outros dados", disse. Para ele, a reação de Bolsonaro foi "destrambelhada e desequilibrada". "Escancarou um medo e uma irritação fora de parâmetros. O incômodo que ele sentiu com essa questão foi muito grande. Quem não deve não teme. As investigações vão mostrar o que houve", afirmou o oposicionista. Na avaliação do deputado, não faz sentido a afirmação do presidente de que o porteiro inventou a história para incriminá-lo. "É uma denúncia muito grave. Acho que o porteiro era uma pessoa que estava apenas cumprindo seu dever. Não ia se meter numa confusão dessa, inventar uma história, como insinua Bolsonaro, e ficar uma carga enorme sobre ele. Apenas disse o que viu e ouviu. A pergunta que ele tem de responder, ao invés de botar Moro para intimidar o porteiro indevida e ilegalmente, é quem atendeu o telefone na casa 58", disse Valente. "Alguém atendeu o telefone, pelo jeito o porteiro pode ter confundido a voz. Alguém que não é simples empregado da casa. Alguém que sabia aonde estava indo o miliciano que pediu para ir à casa do presidente. É muito grave", reforçou o líder do Psol. > Bolsonaro pedirá a Moro que PF ouça porteiro que o citou em investigação sobre assassinato de Marielle
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