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PSDB unificará oposição para investigar cartões

Congresso em Foco

6/2/2008 | Atualizado às 21:52

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Diante da mudança de estratégia, por parte do governo, acerca da polêmica da “CPI dos Cartões”, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), divulgou hoje (06) nota à imprensa na qual condena a “tentativa de setores governistas de, pretensamente antecipando-se às oposições, propor CPI para transformar em ‘pizza’ uma investigação sobre o escândalo dos cartões corporativos”.

Segundo a nota, a liderança tucana reunirá, na próxima segunda-feira (11), todos os setores da oposição com o objetivo de “unificar as ações e combater e denunciar qualquer tentativa de fraudar as apurações”. O comunicado informa ainda que, simultaneamente, o partido ajuizará duas ações no Supremo Tribunal Federal concernentes aos gastos com os cartões corporativos do governo federal (leia abaixo a íntegra da nota).

Hoje, durante a reabertura dos trabalhos do Legislativo (leia), o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), coletou assinaturas em pleno plenário da Câmara a fim de garantir as 27 adesões necessárias à instalação da CPI na Casa. No final da tarde, protocolou na Secretaria Geral da instituição o requerimento de abertura da CPI com 31 assinaturas de senadores de partidos diversos. Entre os signatários estão os governistas Eduardo Suplicy (PT-SP) e João Pedro (PT-AC) e o oposicionista Adelmir Santana (DEM-DF). A lista completa será divulgada amanhã (07).

Mudança de rota

Mais cedo, e sem até então saber da mudança do governo em relação ao assunto, a assessoria de Arthur Virgílio chegou a veicular a estratégia do PSDB para conseguir a instalação da CPI no Senado.

“O líder do PSDB, [...], iniciará segunda-feira vigorosa ofensiva contra a farra dos cartões corporativos. Ele, que já havia pedido à sua assessoria para preparar requerimento de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito, no Senado, para fazer completa investigação sobre o caso, está agora tentando entrar em contato com o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) para dizer-lhe que apóia a idéia de CPI Mista. Se não houve condições para isso, tratará de criá-la no Senado”, diz um trecho da nota.

De férias em Portugal, Arthur Virgílio promete um ano de oposição ainda mais intensa ao governo, devido ao fato de o Planalto ter supostamente descumprido o acordo, firmado em dezembro, de não elevar a carga tributária. O acerto teria sido uma forma de o governo conseguir, diante da perda da CPMF no Senado, ao menos a aprovação da DRU (Desvinculação das Receitas da União), que propicia ao governo a livre utilização de 20% dos recursos previstos no Orçamento deste ano. Por 60 votos a 18, o governo conseguiu a aprovação da matéria junto aos senadores. (Fábio Góis) 

Íntegra da nota do PSDB:

"O PSDB não compactuará com nenhuma farsa, com nenhuma tentativa de setores governistas de, pretensamente antecipando-se às oposições, propor CPI para transformar em "pizza" uma investigação sobre o escândalo dos cartões corporativos.

O Partido assina qualquer requerimento de criação de CPI, mas para buscar a verdade, de Lula a Fernando Henrique. CPI tem de ter fato determinado a apurar - e o fato determinado está na visível exorbitância no uso do cartão corporativo pela ex-Ministra Matilde Ribeiro, por segurança de membros da família do Presidente da República e por outros membros do Governo.

O PSDB quer investigação completa, quer saber os gastos de todos os Ministérios, autarquias ou qualquer outra titularidade, com tudo discriminado, com preços unitários de produtos e serviços, para compará-los com os do mercado e saber da necessidade e legitimidade das aquisições.

A Liderança do PSDB quer reunir as oposições, segunda-feira, para unificar as ações e combater e denunciar qualquer tentativa de fraudar as apurações. Ao mesmo tempo, ingressará no Supremo Tribunal Federal com duas ações: uma, de caráter pessoal, para que o governo informe quanto o Líder da Bancada gastou com cartão corporativo ao tempo em que exerceu o cargo de Ministro-Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, entre novembro de 2001 a abril de 2002; outra, para que sejam abertos todas as despesas efetuadas com cartões corporativos, pois como bem assinalou o Ministro Marco Aurélio de Mello, o povo tem o direito de saber como é gasto o dinheiro público.

O PSDB denunciará qualquer tentativa de farsa. O Brasil quer a verdade, não a mentira!"

Brasília, 06 de fevereiro de 2008

Senador Arthur Virgílio
Líder do PSDB no Senado"
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