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Paulinho da Força, presidente nacional do Solidariedade.
[fotografo] Marcelo Camargo / Agência Brasil [/fotografo]
O presidente nacional do Solidariedade, deputado federal Paulo Pereira da Silva (SP), acredita que será aprovado na quarta-feira (18) o projeto de lei que abre brecha para o aumento do fundo eleitoral, que financia as campanhas políticas.
"Todos [os partidos] são a favor. Só alguns pequenos são contra", disse ao Congresso em Foco o dirigente partidário conhecido como Paulinho da Força.
O PL já foi apreciado pela Câmara dos Deputados e se for aprovado no Senado vai a promulgação do presidente Jair Bolsonaro. Para valer nas eleições municipais de 2020, o texto precisa ser sancionado até outubro.
> Veja como cada deputado votou a mudança na legislação eleitoral
Na quarta-feira (11), Alcolumbre tentou votar no Plenário do Senado o projeto de lei sem antes uma análise pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A intenção causou insatisfação e as bancadas do Podemos e do PSL entraram em obstrução.
A possibilidade de aumento do fundo eleitoral não é a única crítica recebida pelo projeto. Ele modifica a legislação eleitoral para aumentar o valor repassado aos partidos, autoriza a contratação de advogados e contadores com o dinheiro do fundo partidário, reduz o montante a ser bloqueado pela Justiça eleitoral em decorrência de multas, libera o uso da verba para o pagamento de sanções, juros e aluguel de imóveis e, ainda, o impulsionamento de publicações na internet.
Outra medida é a volta da propaganda eleitoral gratuita, também bancada pelos cofres públicos.