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Caminhoneiros: acordo coletivo será mediado pelo governo

25/7/2019
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Caso foi usado politicamente pela campanha de Tarcísio de Freitas, e a ação da Polícia Militar de São Paulo, no bairro de Paraisópolis, terminou com um suspeito morto. Foto: Agência Brasil.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, confirmou na noite desta quarta-feira (24) que um acordo com os caminhoneiros deve ser fechado na próxima semana. A proposta envolve a realização de "acordos coletivos" entre a categoria,  transportadoras e embarcadores (produtor dono das mercadorias que precisam ser transportadas). As reuniões da próxima semana estão marcadas para ocorrer de segunda (5) a quarta-feira (7). >Nova tabela de frete desagrada caminhoneiros O objetivo é resolver uma das principais reivindicações dos caminhoneiros, um ajuste no piso mínimo de frete de transporte rodoviário de cargas para prever a possibilidade de lucro para os caminhoneiros autônomos. O anúncio foi feito após uma série de reuniões realizada pelo ministro em Brasília, depois polêmica causada pela tabela de fretes que entrou em vigor no último sábado e acabou suspensa na segunda-feira (22). O encontro com os líderes dos caminhoneiros durou mais de quatro horas. "Se formalizou ainda a confederação representando os autônomos e as outras confederações, todas elas estão se juntando e fazendo uma espécie de convenção coletiva para que isso tenha um embasamento e que seja também constitucional", afirmou o Norival de Almeida, presidente da  Federação dos Caminhoneiros Autônomos de São Paulo (Fetrabens). Pela manhã, o ministro ouviu 43 empresas e associações de transportadores, em outra longa reunião, com cerca de três horas. O vice-presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Flávio Benatti, também disse estar otimista com a possibilidade de um acordo. “Saímos muito otimistas com relação à pretensão do ministério de buscar o consenso”, mencionou. Histórico Esta é a segunda vez que o governo Bolsonaro enfrenta problemas com os caminhoneiros por causa da tabela de preços mínimo. Em abril, o presidente Jair Bolsonaro fez uma intervenção na Petrobras para impedir o reajuste do preço do diesel, que contrariava os interesses dos caminhoneiros. A intervenção foi duramente criticada e levou a uma séria de reuniões ministeriais e com a categoria para entender as demandas dos caminhoneiros autônomos. *Com informações da Agência Brasil. >Representante de caminhoneiros diz que “é perigoso situação sair do controle”, após novo aumento do diesel > Governo anuncia R$ 2 bilhões em obras e crédito de R$ 500 milhões para caminhoneiros
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