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Congresso em Foco
12/2/2008 | Atualizado às 15:33
O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) voltou a defender agora há pouco, no plenário do Senado, os proprietários da fazenda Pagrisa (Pará Pastorial e Agrícola S/A), acusada de manter 1.064 trabalhadores em condições análogas à escravidão pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). "Infelizmente ainda não aprofundamos esse debate. O que encontramos na Pagrisa não é trabalho escravo. São apenas falhas e imperfeições que já foram sanadas", argumentou o senador paraense.
No ano passado, o Senado se envolveu em uma polêmica sobre o tema. Uma comissão externa foi criada para apurar supostos abusos cometidos pelo grupo móvel de combate ao trabalho escravo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na Pagrisa, considerada a maior produtora de etanol e açúcar do Pará (leia mais).
Desde outubro, os trabalhos do colegiado não avançaram. O presidente da comissão, Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), renunciou ao comando do colegiado em novembro. Depois disso, segundo apurou o site, um grupo de senadores pediu ao ministro do Trabalho, Carlos Lupi, uma nova fiscalização na Pagrisa. O pedido, no entanto, não foi aceito pelo ministro, que ressaltou que o grupo móvel, ao contrário dos parlamentares, não faz visitas programadas aos locais passíveis de autuação.
Assim como na Pagrisa, principal produtora de álcool e açúcar do Pará, mais da metade dos lavradores resgatados no ano passado em todo o país trabalhava no cultivo da cana-de-açúcar. Segundo o MTE, dos 5.877 trabalhadores libertados em 197 fazendas brasileiras em 2007, 2.947 estavam distribuídos em quatro usinas de sucroalcooleiro.
Reportagem publicada hoje (12) pelo Congresso em Foco revelou que o empresário Milton da Silva, pai do tricampeão de Fórmula 1 Ayrton Senna, responde a duas ações na Justiça por exploração de mão-de-obra escrava. Fiscais do Ministério do Trabalho identificaram 82 trabalhadores da fazenda Campo Aberto em condições análogas à de escravo (leia mais). (Lúcio Lambranho)
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