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Congresso em Foco
7/10/2006 | Atualizado às 6:38
O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), sub-relator da CPI dos Sanguessugas, afirmou ontem (6) que tem "convicção" de que o presidente licenciado do PT, Ricardo Berzoini (SP), estava por dentro de toda a negociação para a compra do dossiê contra o governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB).
De acordo com o deputado, a certeza veio depois de cruzar dados sobre o caso por meio de um software "I2", de alta tecnologia e usado no Congresso desde a CPI dos Correios. O equipamento bateu todas as informações publicadas na imprensa, o inquérito na Policia Federal (PF) e o conteúdo do banco de dados das CPIs dos Sanguessugas e dos Correios.
Dessa forma, foi traçada uma relação de 29 pessoas ligadas direta ou indiretamente à compra do dossiê. Sendo que a maioria delas, segundo o cruzamento, tem contato com o presidente do PT.
"Tenho a certeza de que o Berzoini sabia de tudo porque esse organograma mostra que as pessoas tinham ligação direta ou indireta com ele. Não tem como não saber", declarou Sampaio.
Operadora entrega sigilos telefônicos
Cumprindo determinação da Justiça Eleitoral do Mato Grosso, a operadora de celular Claro entregou ontem (6) à Polícia Federal os sigilos telefônicos referentes às pessoas envolvidas na compra de um dossiê contra o tucano José Serra, governador eleito de São Paulo.
Dentre os sigilos apresentados, está o do ex-coordenador de comunicação da campanha do candidato petista ao governo de São Paulo Aloizio Mercadante, Hamilton Lacerda, que no meio da manhã pediu a desfiliação ao diretório regional do partido.
PF recebe dados de quem comprou dólares em SP
A Polícia Federal (PF) recebeu ontem (6) do Banco Central mais uma relação de quem comprou dólar das casas de câmbio paulistas suspeitas de ligação com o dinheiro apreendido na operação de compra de um dossiê contra José Serra (PSDB), governador eleito de São Paulo.
Na lista constam os nomes de pessoas que realizaram operações com valores iguais ou acima de US$ 10 mil entre os dias 17 de agosto e 13 de setembro. Com os novos dados, a PF espera finalmente identificar quem sacou os US$ 110 mil dos US$ 248 mil usados na negociação do dossiê.
As casas de câmbio investigadas foram as que compraram dólares de corretoras que sacaram dinheiro do banco Sofisa, de São Paulo.
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