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Congresso em Foco
7/10/2006 | Atualizado às 5:48
A Polícia Federal decidiu ontem que ouvirá o presidente licenciado do PT, Ricardo Berzoini, sobre o caso do dossiê que seria usado contra políticos do PSDB. Ainda não foi definida a data do depoimento. Deputado federal reeleito, Berzoini tem prerrogativa para decidir em que local será ouvido.
No inquérito aberto para apurar a montagem do dossiê, a PF suspeita de participação do presidente licenciado do PT no episódio e analisa ligações telefônicas entre Berzoini e envolvidos com a negociação de compra do dossiê.
Berzoini se afastou do cargo de presidente do partido . Marco Aurélio Garcia, atual coordenador da campanha do presidente Lula à reeleção, assumiu a presidência do PT no lugar de Berzoini. Em nota, Ricardo Berzoini negou envolvimento com o dossiê oferecido a petistas pelo empresário Luiz Antonio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas.
Os principais envolvidos no escândalo são o ex-coordenador de campanha do senador petista Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo, Hamilton Lacerda; Oswaldo Bargas e Jorge Lorenzetti, que trabalhavam na campanha de Lula à reeleição, e Expedito Veloso, ex-diretor do Banco do Brasil. A Executiva Nacional do PT expulsou ontem os quatro do partido.
Cinco dias após o início do escândalo, Berzoini admitiu que sabia que Bargas, um de seus subordinados na campanha do presidente Lula à reeleição, manteve contatos com a revista "Época". Segundo a revista, Bargas e Lorenzetti ofereceram a um repórter "denúncias fortes contra o PSDB".
Na tarde de ontem, a PF recebeu da operadora de telefonia celular Claro informações sobre a quebra de sigilos de quatro telefones celulares e relação com os nomes das pessoas que são donas de outros 13 telefones cujos números aparecem nas investigações. O conjunto da quebra dos sigilos inclui o pedido dos extratos telefônicos de Hamilton Lacerda.
O ex-coordenador da campanha de Aloizio Mercadante foi flagrado pelo sistema interno de câmeras do hotel Ibis Congonhas, em São Paulo, deixando no apartamento de Gedimar Passos uma mala preta, na qual estaria pelo menos parte do R$ 1,75 milhão que seriam usados para o pagamento do dossiê.
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