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Delação da Odebrecht não explica 600 apelidos de beneficiários de propinas e repasses ilegais, mostra Folha

Congresso em Foco

30/12/2017 | Atualizado às 8:54

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  [caption id="attachment_285003" align="aligncenter" width="480" caption="Marcelo Odebrecht passou para prisão domiciliar na semana passada graças a acordo de delação premiada. Reportagem mostra omissões em material repassado à Lava Jato"][/caption] "Conterrâneo", "Eao", "Torrada". Esses são apenas alguns dos cerca de 600 apelidos de destinatários de propinas e repasses ilegais registrados nas planilhas da Odebrecht que ainda não foram identificados pelo grupo perante a Operação Lava Jato. Os dados são de levantamento da Folha de S.Paulo, que identificou que a soma dos recebimentos dos 20 maiores beneficiários sem identificação passa dos R$ 100 milhões. Essa não é a única lacuna, ressalta a reportagem: uma planilha intitulada "tradução" traz apelidos vinculados a nomes de políticos, entre eles o do presidente da República, Michel Temer (MDB-SP), o do pré-candidato ao Palácio do Planalto Ciro Gomes (PDT-CE) e o do vice-prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB-SP), mas não há informações sobre repasses ligados aos codinomes. A Folha analisou cerca de 2.300 listas de pagamentos que fazem parte do acervo de 76 mil páginas apresentadas pela Odebrecht no acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.
<< Quem é quem nas planilhas da Odebrecht
Segundo Hilberto Mascarenhas, que chefiou o departamento ilegal de 2006 a 2014, além de subornos, as planilhas também contabilizavam transferências com recursos do caixa dois da empresa para quitar despesas como o pagamento de bônus por fora para alguns altos executivos da companhia, com sonegação de imposto. Nesse material bruto, ressalta a reportagem, o maior número de pagamentos está relacionado à alcunha "conterraneo". Foram 103 transferências que somaram R$ 13,7 milhões. Os repasses eram sempre do mesmo valor, R$ 125 mil, com exceção de um no montante de R$ 1 milhão. Essas operações ocorreram em um período de dez meses, entre novembro de 2013 e agosto de 2014. Já o codinome "eao" foi associado a nove desembolsos que totalizaram R$ 7,6 milhões entre 2008 e 2010. Embora não haja explicação para esse apelido na delação premiada, uma ex-funcionária do departamento de repasses ilegais vinculou o termo às iniciais do acionista e ex-número um do grupo, Emílio Alves Odebrecht. Outro destinatário de valores milionários foi uma pessoa à qual foi atribuída a alcunha "torrada", que recebeu R$ 5,6 milhões distribuídos em 14 repasses nos anos de 2009, 2010 e 2014. Uma planilha do material entregue pela Odebrecht, denominada "tradução", registra nomes de políticos e seus apelidos correspondentes. Porém, não é possível encontrar operações relativas às alcunhas ou esclarecimentos sobre a inclusão deles no documento do Setor de Operações Estruturadas. Nesse arquivo o nome do presidente Michel Temer é associado ao apelido "sem medo", Ciro Gomes ligado ao termo "sardinha" e Bruno Covas, à expressão "neto pobre". Segundo o Ministério Público, essa planilha foi criada em junho de 2006 e modificada pela última vez em junho de 2008. Ainda de acordo com a Folha, o acervo de papéis apresentado pela Odebrecht contém outras omissões. As planilhas do material bruto revelam, por exemplo, apenas metade dos últimos sete anos de funcionamento do setor ilegal, uma vez que faltam listas de pagamentos relativas a 178 semanas no período de 2008 a 2014. Segundo a reportagem, pelo menos 15 perícias de tribunais de contas e da Polícia Federal contradizem a alegação da Odebrecht e de seus executivos de que a empreiteira não superfaturou obras incluídas no acordo de delação assinado com o Ministério Público. Leia a íntegra da reportagem com as respostas da empreiteira e dos políticos citados
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