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Congresso em Foco
8/10/2006 | Atualizado às 23:11
O candidato Alckmin abriu o quinto bloco questionando novamente o presidente Lula sobre o dossiê e afirmou que agora existe a "boataria sobre as privatizações" de empresas públicas.
Alckmin disse que distribuiria para a imprensa a cópia das declarações de Lula a rádios sobre as supostas privatizações de um governo Alckmin, envolvendo inclusive a Petrobras. O tucano afirmou: "Eu não vou privatizar porque não é necessário e não vou acabar com o programa Bolsa Famíla".
O tucano foi questionado novamente pelo presidente em relação à educação. Alckmin, indagado sobre os motivos pelos quais as escolas públicas de nível médio de São Paulo não participaram o Enem, programa de avaliação do governo federal, disse que o exame não é "obrigatório". "Faz o Enem quem quer", declarou. "Lula, quando entrou, parou todas as escolas técnicas de São Paulo, de forma pequena, mesquinha". "O governo anterior universalizou o ensino fundamental". "O que o governo Lula fez? Não fez nada! Tem maioria para absolver mensaleiro, mas não tem maioria para aprovar o Fundeb", disparou o tucano.
Lula contra-argumentou afirmando que, na verdade, São Paulo decidiu não participar do exame "por temer que se mostrasse que o ensino no estado mais rico do país não está tão bom quanto deveria estar, quando comparado com os outros estados". Também disse que, em São Paulo, várias escolas públicas funcionam precariamente. Algumas delas, construídas em latão.
"São Paulo não tem uma escola de lata mais", reagiu Alckmin. "Inverídica a colocação. Criticou o estado sem ajudar. Falo aos prefeitos do Brasil: Lula tirou dinheiro da cota do salário-educação. Foi tão vergonhosa a mudança que Lula não teve coragem de aprovar a lei".
Nas considerações finais, o candidato tucano agradeceu aos telespectadores e declarou que participou de todos os debates. "Quero dizer aqui do meu compromisso: o primeiro compromisso é com o desenvolvimento". O tucano afirmou que "o PT já teve a sua chance e deixou passar". Segundo ele, "o Brasil está com a receita errada".
Geraldo Alckmin destacou a necessidade de cortar investimentos. "O primeiro compromisso é emprego e renda". O tucano afirmou que vai criar uma nova Sudene. O segundo compromisso, declarou, é com os "serviços públicos de qualidade". Destaque para a educação, do ensino fundamental, técnico.
O tucano também destacou a atuação do governo federal na área da saúde. "Talvez tenha sido um dos piores governos na área da saúde. Sou médico. Passei a minha vida minimizando o sofrimento das pessoas". Sobre a segurança pública, Alckmin afirmou que terá "mão firme com a segurança pública". "O Brasil não pode ficar como está. Precisa de ética e respeito com dinheiro público". "O Brasil pode ir melhor", finalizou o tucano.
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