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Em grampo da PF, Aécio conversa com Jucá sobre Lava Jato: "Acho que é agora ou nunca, né?"

Congresso em Foco

31/5/2017 | Atualizado às 17:11

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  [caption id="attachment_296578" align="aligncenter" width="590" caption="Os dois senadores foram flagrados tentando obstruir investigação da Lava Jato"][fotografo]Wilson Dias/Agência Brasil[/fotografo][/caption]  Em uma interceptação telefônica feita pela Polícia Federal em um celular do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), uma ligação entre Aécio e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) está sendo interpretada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como uma tentativa de barrar a Operação Lava Jato. No diálogo, Aécio diz: "Eu acho que é agora ou nunca né?". Jucá responde: "Passou do limite, porra. Já devia ter sido". A conversa aconteceu no dia 13 de abril deste ano, às 15h48, dois dias após o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinar a abertura de inquérito contra oito ministros do governo Temer, 24 senadores e 39 deputados federais, entre eles os presidentes da Câmara e do Senado com base nas delações de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht. A conversa é parte do inquérito que tramita no Supremo contra o senador a partir da delação dos empresários Wesley Batista e Joesley Batista, donos da J&F Investimentos. Na ligação, Jucá chama Aécio de "meu presidente" e Aécio retribui o tratamento como "meu irmão". No trecho mencionado pela PGR, a conversa é transcrita da seguinte forma: [...] Aécio: Eui tive com o Eunício ontem e falou um pouco da conversa que vocês tiveram aquele dia... (incompreensivel)... A última. Eu tô... eu vou fazer o possível para chegar segunda aí mais no início da noite. Jucá: Tá. Aécio: Me dá uma ligada para marcar alguma coisa. Jucá: Tá, tá. Aécio: Também eu acho que é agora ou nunca, né? Jucá: Não, não... deixa eu falar... ééé... passou dolimite, porra. Já devia ter sido. Aécio: Claro. Jucá: Agora vamos discutir tudo isso, né? Tá? É importante. Aécio: Mas você vê condições? Jucá: Vejo... Vejo... é. Aécio: Então tá bom. Um abraço. Jucá: Um abraço, ok. Tchau. Alguns dias após essa ligação, no dia 20 de abril, a PF interceptou uma outra conversa. Dessa vez de Aécio com o senador José Serra (PSDD-SP). Na conversa, os dois comentam sobre falar com Temer para trocar o ministro da Justiça por alguém "forte"- para a PGR, com objetivo de controlar a PF. Em uma sucessão de ligações com objetivos semelhantes, Aécio conversou com Gilmar Mendes, ministro do STF, no dia 26 de abril. Na conversa, o senador pede um favor ao ministro. Aécio pede a Gilmar que convença o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) a votar favorável ao projeto que trata da lei de abuso de autoridade. Gilmar concorda e diz que vai ligar para o senador. No mesmo dia o projeto foi aprovado na comissão. No pedido de investigação apresentado pela PGR, a procuradoria relembra a conversa entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro Ségio Machado, no qual Jucá afirmava que a solução era o impeachment da então presidente Dilma Rousseff, como forma de travar a Operação Lava Jato no meio político. Na época, a conversa foi gravada pelo próprio Machado, que logo em seguida ofereceu à PGR como parte de sua delação premiada. Tanto Aécio quanto Jucá negam que a conversa reflita uma trama para barrar as investigações do petrolão. Leia também: Aécio sugeriu a Temer que aproveitasse insucesso da Carne Fraca para trocar comando da PF
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