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PMDB vai continuar a obstruir

Congresso em Foco

13/7/2005 21:24

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Sônia Mossri


Para piorar as coisas para o governo no Congresso, a maioria do PMDB não quer saber da votação da emenda constitucional que permitiria aos presidentes da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), se candidatarem a um novo mandato.

O presidente Lula saiu da neutralidade e agora apóia a reeleição de Sarney e João Paulo. Ele colocou o trator José Dirceu, ministro-chefe da Casa Civil, em ação, apesar do tempo exíguo para a votação da emenda por causa da imensa pauta de medidas provisórias e projetos que se acumulam no plenário da Câmara.

Sarney está isolado no PMDB e não tem o apoio da imensa maioria de parlamentares do seu partido. Por outro lado, seu rival direto na disputa pela presidência do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não tem qualquer apoio no Palácio do Planalto. Nem Lula, nem José Dirceu desejam o líder do PMDB no cargo.

Renan está articulando como nunca e isso vai se traduzir em novas obstruções na Câmara, onde a pauta está bloqueada por 21 medidas provisórias com prazo vencido e dois projetos que tramitam em regime de urgência constitucional. Nada pode ser votado antes dessas proposições. Com isso, ele quer afastar ao máximo qualquer possibilidade de a emenda da reeleição ser votada.

Ele disse ao Congresso Em Foco que o presidente Lula não patrocinou a emenda da reeleição. É difícil acreditar nisso quando o próprio Lula já se manifestou favorável à reeleição em reuniões com parlamentares e ministros da casa.

Sem poder real

O presidente do PMDB, Michel Temer (SP), reclama que é difícil a relação com o PT. Segundo ele, o governo não abre espaço para os outros partidos que integram a base aliada.

Temer também é contra a reeleição das mesas da Câmara e do Senado e não esconde o desejo de ver o partido desembarcar do governo Lula. "Continuo defendendo que o PMDB tenha candidato próprio para presidente nas eleições de 2006", observou.

Tanto Renan quanto Temer avaliam que não há um governo de coalizão de fato porque os partidos da aliança com o PT não têm poder de decisão. Eles têm razão. O PT governa sozinho e não há abertura para a participação efetiva dos aliados.

O líder do PMDB na Câmara, José Borba (PR), abandonou a aparente neutralidade e, pressionado pela maioria da bancada e por Renan e Temer, já avisa que não vai ser nada fácil desafogar a pauta da Casa.

"O clima vai pesar", alerta Borba ao comentar o desgosto dos deputados com o governo depois da campanha eleitoral. Segundo ele, os parlamentares se sentem desprestigiados.

Evangélico revoltado

Outro importante segmento do PMDB que dá fortes indicações de descontentamento com o Palácio do Planalto é o evangélico.

O coordenador da Frente Parlamentar Evangélica, que reúne 61 parlamentares, é o deputado Adelor Vieira (SC), do PMDB. Ele não poupa críticas ao modo peculiar do PT governar.

"O governo não tem critérios de ação. Você não sabe porque liberam emendas e fazem concessões para um deputado. O PMDB está no governo e não participa. Não tem apoio", lamenta-se.

Adelor resume o que pensam os evangélicos do PMDB: vários líderes do partido atiram isoladamente, sem a elaboração de um projeto de poder.

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