Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Psol apresenta pedido de impeachment de Temer

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Psol apresenta pedido de impeachment de Temer

Congresso em Foco

28/11/2016 | Atualizado às 13:52

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

 

[caption id="attachment_271160" align="aligncenter" width="524" caption="Temer chamou Calero de "desleal" e negou ilegalidade: "Eu estava administrando conflitos de natureza pública""][/caption]   A bancada do Psol vai entregar na Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara, às 15h desta segunda-feira (28), pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer (PMDB). A bancada do partido de oposição acusa o peemedebista de ter cometido crime de responsabilidade ao não demitir imediatamente Geddel Vieira Lima da Secretaria de Governo ao tomar conhecimento de tentativa de interferência dele no Ministério da Cultura para liberar uma obra de seu interesse particular. O ex-ministro só deixou o cargo na última sexta-feira (25). "Advocacia administrativa e tráfico de influência são crimes e Geddel e Temer os cometeram. Falta Calero responder ou divulgar a gravação", acusa o líder do Psol na Câmara, Ivan Valente (SP). O pedido só terá tramitação, no entanto, se for aceito pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que já declarou não ter visto qualquer indício de crime ou negligência por parte de Temer. Ontem à noite, em entrevista ao Fantástico, o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, pivô do episódio, disse que o presidente lhe propôs uma chicana (manobra jurídica) para resolver o problema alegado por Geddel. Chicanas Segundo Calero, o presidente reclamou que a decisão tomada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) de barrar a construção do edifício La Vue, em Salvador, onde Geddel comprou apartamento, havia causado "dificuldades operacionais" porque seu articulador político "teria ficado muito irritado com essa decisão". De acordo com o ex-ministro da Cultura, Temer recomendou que o caso fosse encaminhado à Advocacia-Geral da União (AGU). "Em menos de 24 horas, todo aquele respaldo que ele me havia garantido, ele me retira. Me determina que eu criasse uma manobra, um artifício, uma chicana como se diz no mundo jurídico, pra que o caso fosse levado à AGU. E aí, eu não sou leviano, não sei o que que a AGU faria. Não sei se a ministra Grace (Mendonça, da AGU) estava ou não sabendo, enfim, não posso afirmar isso categoricamente. Embora tenha indícios", disse à TV Globo. Calero afirmou que gravou apenas uma conversa por telefone, de caráter institucional, com o presidente da República, mas admitiu ter outras gravações de colegas de ministério. Ele ressaltou que não poderia revelar os nomes para preservar o sigilo das investigações da Polícia Federal. Arbitrar conflitos Em coletiva nesse domingo, ao lado dos presidentes da Câmara e do Senado, Temer negou ter feito qualquer pressão sobre o ex-titular da Cultura e classificou de "indigno" o ato de gravar "clandestinamente" um presidente da República. "Espero que essas gravações venham a público", declarou o peemedebista, que acentuou que é muito cuidadoso no uso das palavras. Temer afirmou que "não estava patrocinando nenhum interesse privado" ao "arbitrar" a divergência entre os dois ministros e sugerir que o caso fosse encaminhado à AGU. "Você verifica que eu estava administrando conflitos de natureza pública. Quando ele falou que não queria despachar, falei para mandar para a AGU", disse. O presidente ainda chamou de "desleal" a postura de Calero. "Servidor tem de ser leal, mas não pode ser cúmplice", retrucou o ex-ministro da Cultura. Além do Psol, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) também pretende apresentar pedido de impeachment contra Temer. O líder da oposição reúne apoio de movimentos sociais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a União Nacional dos Estudantes (UNE). "A entrevista que o presidente deu foi um tiro no pé. Reforçou a gravidade das denúncias e a fragilidade do governo", afirmou Lindbergh. Mais sobre impeachment Mais sobre Michel Temer
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

AGU impeachment corrupção Lindbergh Farias Geddel Vieira Lima Michel Temer CUT Rodrigo Maia crime de responsabilidade crise brasileira marcelo calero Grace Mendonça

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Direitos Humanos

AGU firma acordo para indenizar família de Vladimir Herzog

Política

Há 71 anos, Vargas escapou do impeachment, mas não da crise

PREVIDÊNCIA

Governo pede aval do STF para crédito a vítimas de fraude no INSS

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Quem faz boa política? Você decide a partir de segunda

2

JUDICIÁRIO

Moraes vota por prisão de réu que furtou bola assinada no 8 de janeiro

3

BINGO

Senado pode votar projeto que libera cassinos e jogos antes do recesso

4

Diversidade

Especialista aponta 437 projetos contra direitos LGBTQIAPN+ no Brasil

5

Infância Vulnerável

Deputado propõe programa nacional de proteção à infância vulnerável

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES